Os Sertões (6a. ed.)

R$ 295,00 R$ 147,50

Comemorando os 120 anos da  sua publicação, Ateliê Editorial lança a 6a edição de Os Sertões, de Euclides da Cunha, com aparato crítico do  Prof. Leopoldo Bernucci, reconhecidamente o melhor estudo dessa obra-prima. Edição com a ortografia atualizada, com revisão e acréscimos do Prof. Bernucci, contando, ainda, com as ilustrações do artista plástico Enio Squeff.

O projeto gráfico foi alterado, com aproveitamento dos espaços em branco, mantendo o formato, o tamanho da fonte e da entrelinha e, também, o texto integral. Apesar da redução do número de páginas, mantivemos o mesmo texto das edições anteriores, sem reduções ou cortes.

 

Esta sexta edição comentada de Os Sertões foi revista e, até hoje, é a mais completa do clássico de Euclides da Cunha. Além do texto rigorosamente restaurado conforme as fontes mais autorizadas, possui cerca de três mil notas, auxiliando o esclarecimento do difícil vocabulário euclidiano. Originalmente publicada em 2001, é a primeira edição com minucioso e inédito índice onomástico de lugares e pessoas; acurada cronologia da vida e obra do autor; vinte e quatro páginas de iconografia, com informações desconhecidas sobre o assunto; e prefácio elucidativo do organizador, que aborda o problema das diferentes linguagens de Os Sertões
e de suas qualidades artísticas.
Euclidianista reconhecido internacionalmente, Leopoldo M. Bernucci ocupa a cátedra Russel F. and Jean H. Fiddyment de Estudos Latinoamericanos na University of California-Davis, EUA, onde leciona literaturas brasileira e hispano-americana. No Brasil, é conhecido por A Imitação dos Sentidos (Edusp, 1995), Discurso, Ciência e Controvérsia em Euclides da Cunha (Edusp, 2008) – ambos dedicados aos estudos sobre Os Sertões – e Paraíso Suspeito: A Voragem Amazônica (Edusp, 2017), onde Bernucci resgata as relações intertextuais entre Euclides da Cunha, Alberto Rangel e o famoso escritor colombiano José Eustasio Rivera.

Edição, Prefácio, Cronologia, Notas e Índices: Leopoldo M. Bernucci

Ilustrações: Enio Squeff

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Obras Poéticas de Alvarenga Peixoto

R$ 98,00 R$ 49,00

A crítica textual, tal como ensinada e praticada no Brasil, sempre se propôs como finalidade a reconstituição de um suposto original, chamado por Segismundo Spina “texto genuíno”, que representaria a etapa final de composição da obra, quando já não é mais objeto de reescritura por parte de seu autor. O texto “genuíno” é um ideal filológico pensado como possível para todos os lugares e tempos e desconsidera a historicidade de várias poéticas, reduzindo-as a uma unidade sob égide romântica: nada se fala, nos manuais de crítica textual que tratam da “genuinidade”, das poéticas da voz, da performance e da recomposição pela escritura de textos que estão sempre in fieri, em estado de instabilidade. Mesmo estudos que objetivam considerar o caráter precário e movente de textos poéticos, como o de Rupert T. Pickens, que nos legou a magistral pesquisa sobre Jaufre Rudel, muita vez se deixam iludir pela ideia de “genuinidade” e acabam por impor a distintos estados textuais uma suposta hierarquia que toma como ponto referencial uma maior proximidade frente à última vontade autoral. Não assim a edição feita por Caio Cesar Esteves de Souza das poesias de Alvarenga Peixoto, em que uma reflexão crítica madura produz uma edição em que o descentramento, pela ruptura com a ideia romântica de autoria, se evidencia na prática de seleção e disposição dos poemas no interior da recolha. Caio Cesar Esteves de Souza recusa-se reconstituir os poemas de Alvarenga Peixoto a partir de uma collatio codicum que lhe permitiria alçar-se ao suposto original ou arquétipo da tradição, apresentando-nos por conta dessa negação um poeta e uma poesia mais pujantes e múltiplos. [Marcello Moreira]

Prefácio: João Adolfo Hansen

Apresentação: Kenneth Maxwell

Apoio: Harvard University – David Rockefeller Center for Latin American Studies

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MASSAO OHNO, Editor

R$ 210,00 R$ 105,00

Eleito um dos 50 melhores livros de 2020,

segundo a revista Quatro Cinco Um

Massao Ohno foi um dos maiores editores do país, deixando sua ideia e marca que influenciou o mercado editorial independente. Este imenso trabalho gráfico pode ser acompanhado no livro Massao Ohno, Editor (Ateliê Editorial), escrito e organizado pelo crítico e professor José Armando Pereira da Silva, e projeto gráfico de Gustavo Piqueira e Samia Jacintho. O objetivo inicial da obra foi o levantamento da produção editorial de Massao Ohno – morto em 2010 -, apresentada cronologicamente, e que pode servir de referência para outras abordagens de sua carreira. Houve também o propósito de conferir a colaboração dos artistas, seus parceiros no desenho de capas e ilustrações. Acompanham a reprodução colorida das capas, apontamentos históricos, biográficos e depoimentos, relacionados aos autores e às obras. Deste rastreamento são reproduzidas capas de 174 obras, que permitem observar como se deu e se firmou sua marca. Mesmo sem acesso a toda sua produção, são destacadas algumas preferências de Massao e a primeira fase da editora, de 1960 a 1964. Nesse período culturalmente intenso, não só os novos poetas tiveram nele um veiculador sensível e comprometido em dar identidade a seus projetos. Poetas conhecidas, como Hilda Hilst, Renata Pallottini, Jorge Mautner, Eunice Arruda e Lupe Cotrim Garaude, receberam dele atenção especial. Cuidou também de outros gêneros, editando de obras teatrais, clássicos orientais e se tornando o maior divulgador do gênero haicai. Além disso, Massao Ohno mudou a trajetória da poesia nacional ao lançar a Coleção Novíssimos, na década de 1960, em que incluía, entre outros, Roberto Piva e Claudio Willer.

Massao Ohno, Editor é uma obra importante que dá luz e forma a um dos mais importantes editores do Brasil, assim como fornece o estudo sobre a linguagem, editoração e o trabalho gráfico que transformou o mercado editorial e que não pode ser esquecido.

 

Projeto Gráfico: Gustavo Piqueira e Samia Jacintho / Casa Rex

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Veja o que já saiu na mídia: 

Livro reverencia o talento do editor Massao Ohno, uma referência quase mítica. (ESTADÃO)

Aniversário de 90 anos de Hilda Hilst tem início com mostra no MIS (FOLHA DE S. PAULO – PAINEL DAS LETRAS)

Massao Ohno. Editor. Eterno (DIÁRIO DO GRANDE ABC)

Obra reúne capas dos livros editados por Massao Ohno (A TRIBUNA)

Obra reúne capas dos livros editados por Massao Ohno (ISTOÉ)

Obra reúne capas dos livros editados por Massao Ohno (DIÁRIO DA REGIÃO)

Marisa Midori destaca livro em homenagem a Massao Ohno (JORNAL DA USP)

Massao Ohno, editor (PUBLISHNEWS)

Podcast P5 – Jéssica Balbino, os corpos gordos e a gordofobia na literatura (PÁGINA CINCO – UOL)

Mostra de filmes sobre jornalismo, peça com Camila Pitanga e mais dicas (FOLHA DE S. PAULO)

Por que Massao Ohno foi o avô das editoras independentes de hoje (ESTADÃO)

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Palmeirim de Inglaterra

R$ 241,00 R$ 120,50

A novela portuguesa de cavalaria Palmeirim de Inglaterra foi escrita por Francisco de Moraes em 1544. O enredo está dividido em duas partes:  a primeira trata do nascimento e as primeiras aventuras dos irmãos gêmeos, Palmeirim e Floriano, filhos de D. Duardos e Flérida. A segunda, mostra os dois irmãos que saem pelo mundo, realizando façanhas  ao lado de companheiros e damas, até culminar na grande batalha final entre “turcos” e “cristãos”, na qual sucumbem muitos dos heróis cuja trajetória acompanhamos nas páginas iniciais. Feitos de guerra e feitos de amor dão um colorido especial ao objetivo maior: a defesa da cristandade.

Palmeirim de Inglaterra é citado por Cervantes, em seu livro Dom Quixote, no Cap. VI:

“E abrindo outro livro, viu que era Palmeirín de Oliva, e junto a ele havia outro que se chamava Palmeirim de Inglaterra; e, ao vê-lo, disse o licenciado:  Dessa oliva façam ralhas e queime-se, que ainda não fiquem dela as cinzas; mas dessa palma da Inglaterra se guarde e se preserve como coisa única, […]”

Assim, Cervantes salvava o Palmeirim de Inglaterra da fogueira do pátio de Dom Quixote, salvamento de livros de cavalaria no que apenas acrescentava o Amadís de Gaula e Tirant lo Blanc.

Ilustrações: Audifax

 

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