por Alex Sens | @alexsens
Professor livre-docente pela USP e atualmente professor titular de Língua Portuguesa da UNESP, Antônio Suárez Abreu é conhecido por sua atuação na área da Linguística, tendo a linguagem como instrumento de comunicação e criação. Dele, a Ateliê Editorial publicou quatro livros: A Arte de Argumentar, Gramática Mínima para o Domínio da Língua Padrão, O Design da Escrita e Linguística Cognitiva.
Em sua 13ª edição, A Arte de Argumentar trata do relacionamento, sobretudo profissional, entre as pessoas. Tem uma intenção não teórica, mas pragmática de aumentar o potencial de uma conversa – analisar pontos de vista, ouvi-los, expô-los, saber trocar ideias num mundo em que cada vez mais cresce a necessidade de relação, de contatos sempre mais imbuídos de informações e novas formas de expressão.
Gramática Mínima para o Domínio da Língua Padrão oferece um conhecimento básico e necessário da língua portuguesa de forma prática, pedagógica e condensada, com o essencial para quem escreve. Como o título já explica, o estudo do uso da língua e suas regras é mínimo, mas não incompleto. Serve tanto para pequenas pesquisas em casos de dúvida, quanto para quem deseja compreender melhor as principais regras gramaticais.
O Design da Escrita traz, em clima de conversa com o leitor, algumas dicas e bases seguras sobre o redigir com criatividade e beleza, inclusive ficção. Não se trata de uma continuação de seu “Curso de Redação”, onde a abordagem é mais técnica, nem de como ser um escritor de sucesso, mas sim de como aproveitar o prazer da escrita para torná-la mais rica, mais fluida, bem-apresentada, com alguns breves exercícios que ajudam na compreensão e na prática dos tópicos.
Último lançamento de Antônio Suárez Abreu, Linguistica Cognitiva oferece uma visão geral e aplicada da linguagem humana a partir de um modelo recente vinculado à neurociência e à sociolinguística, apresentado com vários exemplos os principais conceitos teóricos da disciplina.
Como experiente docente e pesquisador, Tom sabe da relevância da palavra como linguagem e como imagem transportada por esta linguagem, sobretudo quando transformada em conhecimento que, em suas palavras, “é como a água: deteriora-se quando deixa de fluir. E só faz sentido quando conseguimos realizar alguma coisa com ele!”.