Faleceu hoje aos 100 anos o Sr. Amaro Macedo, naturalista, o maior coletor de espécies vegetais dos cerrados do século XX. Entre 1943 e 2007, coletou 6008 espécies. Exemplares (exsicatas) das plantas coletadas por ele estão espalhadas pelos herbários do Brasil e do exterior. Só para o herbário do Instituto de Botânica de São Paulo – IBt doou em 1963 um total de 1723 exsicatas. Várias das espécies que coletou foram descritas como espécies novas, sendo que cerca de 50 delas receberam o nome de Amaro Macedo, como homenagem de botânicos famosos.
Em suas viagens Amaro escrevia relatos, que lembram os de Auguste de Saint-Hilaire: falava das plantas, do meio ambiente, das cidades visitadas, do transporte, dos rios e suas praias, das festas populares, das crendices, das comidas regionais e dos hábitos das pessoas (“Amaro Macedo – O Solitário do Cerrado”, Gil Felippe & Maria do Carmo Macedo. Ateliê Editorial, 2009).
Graças aos serviços prestados à Botânica e divulgação da flora do Brasil foi homenageado pelo British Museum of Natural History, de Londres, Inglaterra. Em 1958, foi agraciado pelo governo do Brasil, com a Medalha Mérito Dom João VI, pelos serviços prestados ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
Conheça mais sobre a vida do maior naturalista do século XX na obra Amaro Macedo – O Solitário do Cerrado