A Ateliê Editorial, em coedição Editora Unicamp, realiza a publicação da obra O Filósofo da Malta, organizado por Maria Eugenia Boaventura. Os textos reunidos nesse volume traduzem um esforço de reflexão abrangente, sem preocupação normativa ou rigor metodológico de Couto de Barros. O projeto gráfico e capa são da Casa Rex.
Como crítico, Couto de Barros é constante sua disposição de analisar o aspecto estético, de tentar explicar a arte moderna, o trabalho do artista e também de reconhecer a importância do leitor no processo de constituição das obras. Em sua produção, Couto prima pela clareza e pela estratégia de informar o público e convidá-lo à leitura das obras de uma plêiade de modernistas do porte de Oswald e Mário de Andrade, Sérgio Milliet, Alcântara Machado, Cassiano Ricardo, Manuel Bandeira e Graça Aranha.
Couto de Barros, conhecido por seus amigos como “filósofo da malta”, participou ativamente do cenário econômico e cultural paulistano durante o século XX. Com uma extensa produção publicada nos principais periódicos das décadas de 1920 e 1930 (Klaxon, Estética, Revista do Brasil, Terra Roxa e Outras Terras, Verde, Ariel, O Mundo Ford, Revista Nova, Geografia, Diário Nacional, A Gazeta, A Manhã, O Estado de S. Paulo), o modernista seguiu uma atividade intelectual empenhada em pensar e servir ao país.
A obra é dividida em sete partes: No Calor da Hora; Estética & Modernismo; Terra Roxa e Outras Terras; Artes & Artistas; Outros Livros; Concepções e Controvérsias; Política & Imigração.
Maria Eugenia Boaventura – Doutora em Letras Clássicas pela Universidade de São Paulo, em seguida Professora Titular da Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Crítica e História Literárias, com ênfase nos seguintes temas: Modernismo, Oswald de Andrade, Mário Faustino, Literatura contemporânea, Crítica genética, Crítica textual, entre outros.
Antônio Carlos Couto de Barros (1896-1966), tratado por Couto de Barros, ou simplesmente Couto, participou ativamente do cenário econômico e cultural paulistano durante o século XX. Com uma extensa produção publicada nos principais periódicos das décadas de 1920 e 1930 (Klaxon, Estética, Revista do Brasil, Terra Roxa e Outras Terras, Verde, Ariel, O Mundo Ford, Revista Nova, Geografia, Diário Nacional, A Gazeta, A Manhã, O Estado de S. Paulo), o modernista seguiu uma atividade intelectual empenhada em pensar e servir ao país.