Erasmo de Rotterdam enaltece, em O Elogio da Loucura (Encomium Moriae), a loucura dos artistas, contra deformações da loucura espúria, filha do prazer e do amor livre. Esquirol, o primeiro dos psiquiatras, elenca, no início do século XIX, peculiaridades de maníacos: sensibilidade, ilusões, exaltação, rupturas, ideias soltas, fugazes. Para Diderot, sem um grão de loucura grandes inteligências não há. Aproveite o desconto especial de aniversário da Ateliê Editorial.
Segundo psicanalista Edson Luiz André de Sousa no texto de orelha da obra: “A multiplicidade de referências surpreende: deixa o leitor embriagado. Livro / jogo onde cada um pode ir montando as imagens que conseguir pegar em seu momento de queda, lembrando o trabalho do artista Richard Serra”. Ele acrescentou: “Donaldo Schüler como um exímio esgrimista calcula o golpe às cegas no corpo da língua ao confiar na liberdade poética que o habita”. E finalizou: “Este é um livro raro, precioso, corajoso que segue à risca o verso do poeta Pier Paolo Pasolini ‘criar é dar estilo ao caos’. Certamente um livro que vai entrar para a história do que há de melhor na ensaística brasileira”.