Em Memória Futura, Paulo Franchetti esboça um modelo exemplar de escritura que dispensa rebuscamentos gratuitos
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Fonte: Rascunho
por Fabio Silvestre Cardoso
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Conforme a mitologia grega, Mnemosine é a deusa da memória. E, da união de Mnemosine com Zeus, nasceram nove musas, responsáveis pela poesia épica e romântica, pela história, pela música, pela dança, pela tragédia e pela comédia, entre outras coisas. Em seu recente livro de poemas, Memória Futura, editado pela Ateliê, Paulo Franchettti esboça um elogio à deusa da memória. Ainda que os poemas não estejam alinhados a essa premissa de forma evidente, é possível lê-los dessa forma não apenas em virtude do título da obra, mas, sobretudo, porque o autor privilegia a idéia da memória como esteio dos poemas que compõem o livro. Além das alusões diretas à temática central da obra, existem, ainda, os temas correlatos, como a velhice e a passagem do tempo, sem mencionar a proposta da reflexão pretendida pelos versos do autor. Leia a matéria completa