Deixamos registrados aqui nossos sentimentos e homenagens a este grande poeta e sua família. Foi um imenso prazer e honra ter realizado projetos junto com um dos maiores poetas brasileiros. Veja abaixo a notícia publicada pelo G1.
Morreu de insuficiência respiratória neste domingo (2) o poeta paulista Décio Pignatari, aos 85 anos. Ele estava internado desde sexta-feira (30), no Hospital Universitário de São Paulo, e faleceu por volta das 9h da manhã, segundo a assessoria do hospital. Ele também sofria de Mal de Alzheimer, informou o hospital.
Décio nasceu em Jundiaí, São Paulo, em 1927, e ficou conhecido, ao lado dos irmãos Augusto e Haroldo de Campos, como um dos nomes do movimento concretista, que realizou experimentos formais nas artes brasileiras a partir da década de 50.
As primeiras poesias de Décio Pignatari foram publicadas na Revista Brasileira de Poesia, em 1949. O livro de estreia, Carrossel, saiu em 1950. Com os irmãos Campos publicou, em 1965, Teoria da Poesia Concreta.
“O Décio, numa carta que me escreveu, foi o primeiro poeta que usou para mim essa expressão [poesia concreta]. Ele caracterizava como concreta a poesia do [escritor americano E.E.] Cummings, distinguindo-a de outros poetas. E aquilo ficou na nossa correspondência”, conta Augusto ao programa Umas Palavras, sobre a adoção do rótulo pelo grupo.
“Além de poeta, Pignatari escreveu romance, peça de teatro e foi tradutor, professor e estudioso de semiótica, assunto de diversos de seus livros. Sua obra poética está reunida em Poesia Pois É Poesia (Ateliê Editorial, 1977)”, descreve em seu site a editora Cosac Naify, que lançou em 2009 seu livro Bili com Limão Verde na Mão.