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PRÉ-VENDA: Ateliê Editorial e Editora Unicamp publicam o Tomo II de ‘Orlando Furioso’, clássico de Ludovico Ariosto, com tradução do premiado Pedro Garcez Ghirardi

Está no ar a pré-venda da obra Orlando Furioso – Tomo II. A Ateliê Editorial em coedição Editora Unicamp publicam, finalmente, o segundo tomo da tradução integral em versos do poema Orlando Furioso, do poeta italiano do século XVI Ludovico Ariosto, feita pelo premiado Pedro Garcez Ghirardi para a Coleção Clássicos Comentados. Na compra da obra durante a pré-venda (clique aqui), o cliente recebe de brinde uma ecobag personalizada. O primeiro tomo, lançado em 2002, ganhou o Prêmio Jabuti na categoria Melhor Tradução, e também foi reeditado pelas duas editoras (confira aqui).

LEIA AQUI UMA ENTREVISTA COM PEDRO GARCEZ GHIRARDI

Após vinte anos do lançamento do primeiro tomo, Ghirardi, que traduziu ao todo 38.576 versos, distribuídos em 4.822 oitavas-rimas por 46 cantos, apresenta ao leitor a conclusão deste trabalho poético publicado originalmente em 1516, trazendo todas as características de um épico. Segundo Ghirardi: “Cada oitava de Ariosto é uma pequena estrutura primorosa, uma obra-prima em si; é a unidade mínima à qual a tradução deve começar a atender”.

Orlando Furioso junta-se aos monumentos de “Palmeirim de Inglaterra”, dos quatro volumes do Bom Pantagruel, de François Rabelais, de Tirant lo Blanc e da Divina Comédia já editados pela Ateliê. O segundo volume, como no primeiro, será edição bilíngue e terá as ilustrações de Gustave Doré.

A literatura de Ariosto é vasta, mas a sua obra mais famosa é o poema Orlando Furioso, formado por 46 cantos em sua versão final. O texto alcançou grande sucesso. Nele, o poeta ridiculariza a nobreza feudal em decadência, ao mesmo tempo que prenuncia a chegada da Renascença.

TOMO I – NOVA EDIÇÃO

A Ateliê Editorial também relançará o Tomo I de Orlando Furioso, premiado com o Jabuti de melhor tradução. “Eu não sou quem pareço”, diz Orlando, enfurecido de paixão amorosa. Sua figura tresloucada era o que sobrara do paladino cristão, exemplo de sensatez. Narrada, ou melhor, cantada pela insuperável poesia de Ludovico Ariosto, criador de um universo que fascinou Cervantes e Voltaire, Bandeira e Borges. Publicado há quase cinco séculos (1516, com edição definitiva em 1532), Orlando Furioso é contemporâneo de nosso mundo, sempre a ponto de enlouquecer por “armas e amores”. Este primeiro volume em edição bilíngue e ilustrada por Gustave Doré traz 23 dos 46 cantos desta obra-prima da literatura mundial.

Ludovico Ariosto (1474-1533) foi poeta italiano. Filho de um membro do tribunal de Ferrara, estudou Direito, abandonando a carreira para dedicar-se à poesia. Estudou os poetas latinos e a composição de seus versos. A obra de Ariosto é vasta: Poesias Líricas Latinas (1493/1503), Sátiras, peças de teatro etc. Sua obra mais famosa é o poema Orlando Furioso, que seria a continuação de uma obra anterior de Matteo Maria Boiardo intitulada Orlando Enamorado. O poema, composto de 46 cantos em sua versão final, alcançou grande sucesso, por ocasião de sua publicação. Nele, o poeta ridiculariza a nobreza feudal em decadência, ao mesmo tempo que prenuncia o novo homem da Renascença. Além do seus aspectos sociais, a obra consegue unir um enredo fantástico a uma versificação harmoniosa. Narra uma série de episódios que derivam de épicos, romances e poesia heroica da Idade Média, destacando-se três histórias nucleares à volta das quais as outras se formam: o amor de Orlando por Angelica – a de maior importância; a guerra entre cristãos (liderados por Carlos Magno) e mouros (liderados por Agramante) perto de Paris – que constitui o cenário épico para toda a narrativa; e o amor entre Rogério e Bradamante – uma cortesia literária em honra da família Este, que se supõe descendente daquelas duas personagens. 

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