


Auto da Barca do Inferno
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Embora tenha sido escrita na época das grandes descobertas, esta obra surgiu sem deslumbramentos: para Gil Vicente, o progresso sem ética era uma ilusão. Frente à Reforma Protestante, este auto traz a alegoria do Juízo Final como uma resposta católica ao debate cultural de seu tempo. Apesar da austeridade na defesa de certos valores religiosos, a obra permanece atual, sobretudo pela leitura sarcástica das instituições sociais.
Prefácio e Notas: Ivan Teixeira
Ilustrações: Manuel Lapa
Descrição
A Barca É uma Festa – Ivan Teixeira
- Estrutura e Posição do Texto
- Sátira Social e Moralidade
- Arte Gótica
- Roteiro de Leitura
- Humanismo
- Teatro Poético
- Alegoria
- Texto da Presente Edição
Auto da Barca do Inferno
Gil Vicente e o Barulho de Lisboa (Vida e Obra) – Ivan Teixeira
- Origens
- Um ou Três “Gis Vicentes”?
- Cenário e Relação das Peças
- Lisboa Renascentista
- Moralismo Cético
Bibliografia
Informação adicional
Peso | 0,360 kg |
---|---|
Dimensões | 12 × 18 × 0,9 cm |
Ano | |
Capa Manchada | |
Encadernao | |
ISBN |
978-85-7480-590-0 |
Pginas |
112 |
Edio |
12a. edição – 2a. reimpressão |
Encardenao |
Brochura |
Ano |
2016 |
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Autores

Gil Vicente (c. 1465- c. 1536) foi ourives, autor da Custódia de Belém, e o primeiro grande dramaturgo português. É considerado o pai do teatro português. A obra vicentina é tida como reflexo da mudança dos tempos e da passagem da Idade Média para o Renascimento, fazendo-se o balanço de uma época onde as hierarquias e a ordem social eram regidas por regras inflexíveis, para uma nova sociedade onde se começa a subverter a ordem instituída, ao questioná-la. Foi o principal representante da literatura renascentista portuguesa, anterior a Camões, incorporando elementos populares na sua escrita. A Ateliê Editorial publicou as obras vicentinas Auto da Barca do Inferno, com comentários e notas do Prof. Ivan Teixeira; Gil Vicente, com comentários e notas do Prof. Segismundo Spina, apresentando três peças: Farsa de Inês Pereira, Auto da Barca do Inferno e O Velho da Horta; e Farsa de Inês Pereira, com apresentação e notas dos Profs. Izete Fragata e Carlos Minchillo.

Ivan Teixeira foi mestre e doutor em literatura brasileira pela USP, e professor livre-docente da Escola de Comunicações e Artes da mesma Universidade. Foi full professor na Universidade do Texas em Austin. Escreveu, entre outros, Apresentação de Machado de Assis e Mecenato Pombalino e Poesia Neoclássica. Concebeu e codirigiu a coleção “Clássicos Ateliê” por muitos anos, até quando veio a falecer. Organizou Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente; Os Lusíadas – Episódios, de Camões; Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, Til, de José de Alencar e Viagens na Minha Terra, de Almeida Garrett. Publicou ainda o estudo crítico de Música do Parnaso, de Manuel Botelho de Oliveira, e O Altar e o Trono: Dinâmica do Poder em O Alienista (vencedor do Prêmio José Ermírio de Morais da Academia Brasileira de Letras, em 2011).
Izabel Rodrigues de Lima Candido –
Obra clássica simplesmente maravilhosa. Esta faz com que o leitor faça uma viagem ao século XVI conhecendo um pouco de como era a sociedade da época vicentina.
Miguel –
Muito bom