Caligramas (2a ed.)
R$ 75,00
Embora lembrem os primeiros passos da alfabetização, os caligramas de Appolinaire não simbolizam a volta a uma inocência perdida. Em vez disso, sua “escrita-imagem” indica mudanças no olhar, na experiência do tempo-espaço e na geopolítica mundial. Escritos durante a I Guerra Mundial, os poemas aqui reunidos foram traduzidos e comentados por Álvaro Faleiros. O grande mérito do livro é transportar o leitor ao contexto histórico em que o poeta francês viveu e aos bastidores da tradução.
Introdução, Organização, Tradução e Notas: Álvaro Faleiros
Coedição: Editora UnB
Descrição
Prefácio – Véronique Dahlet
Prefácio à Segunda Edição – Álvaro Faleiros
Apresentação
Introdução
O Espaço Gráfico e a Tradução
Os Poemas Plásticos de Guillaume Apollinaire e sua Tradução
Os Poemas Plásticos e a Composição da Obra
A Importância dos Poemas Plásticos de Apollinaire
Caligramas Puros
Coeur Couronne et Miroir / Coração, Coroa e Espelho
La Gravate et la Montre / A Gravata e o Relógio
La Colombe Poignardée et le Jet d’Eau / A Pomba Apunhalada e o Chafariz
Il Pleut / Chove
Paysage / Paisagem
Éventail des Saveurs / Leque dos Sabores
Voyage / Viagem
Caligramas Inseridos
Fumées / Fumadas
La Petite Auto / O Pequeno Automóvel
2º Canonnier Conducteur / 2º Artilheiro Condutor
Caligramas Manuscritos
La Mandoline l’ceillet et le Bambou / O Bandolim o Cravo e o Bambu
1915 / 1915
Carte Postale / Cartão-Postal
Madeleine / Madeleine
Venu de Dieuze / Vindo de Dieuze
Jogos no Espaço
Oracles / Oráculos
Échelon / Escalão
Saillant / Posto Avançado
Visée / Pontaria
SP / SP
Aussi Bien que les Cigales / Assim como as Cigarras
Loin du Pigeonnier/ Longe do Pombal
Lettre-Océan / Carta-Oceano
Du Coton dans les Oreilles / Algodão nas Orelhas
Outros Caligramas
Comentários
Bibliografia
Informação adicional
Peso | 0,540 kg |
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Dimensões | 18 × 25 × 1,1 cm |
Ano |
2019 |
Edição |
2a. ed. |
Encadernação |
Capa dura, Ilustrado |
ISBN |
978-85-7480-795-9 |
Páginas |
192 |
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Autores

Álvaro Faleiros é professor livre-docente de Literatura Francesa da USP e tem publicado artigos sobre tradução poética em revistas na França, no Canadá e no Brasil. É também poeta, compositor e tradutor. Pela Ateliê Editorial já publicou: Traduzir o Poema (2012); Caligramas, de Guillaume Apollinaire (Ateliê/UnB, 2007); Kalevala: Primeiro Poema (2009), com José Bizerril; Meio Mundo (poemas, 2007). [Foto: Rascunho]

Guillaume Apollinaire (1880-1918) foi escritor e crítico de arte francês, possivelmente o mais importante ativista cultural das vanguardas do início do século XX, conhecido particularmente por sua poesia sem pontuação e por ter escrito manifestos importantes para as vanguardas, como o do Cubismo, além de ser o criador da palavra Surrealismo. Foi o responsável pela introdução dos "livros malditos" de Sade na cena literária francesa do início do século, que até então era um escritor praticamente desconhecido. Na apresentação da edição, escreveu um longo ensaio biográfico no qual se referia à Sade como "o espírito mais livre que já existiu no mundo". Em 1913, Apollinaire publica Álcoois, coletânea de seus trabalhos poéticos desde 1898. Sua poesia dispensava a pontuação e a tipografia regular. Voltava-se para uma temática cosmopolita, na qual incluía novidades técnicas como o avião, o telefone, o rádio e a fotografia. Morreu jovem com apenas 38 anos de idade, aos 9 de novembro de 1918, vítima da gripe espanhola.
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