Descrição
Nesta hora acesa
Este corpo nunca
Sobre esta mesa, veja
Os que amaram antes
Primeiro
A tarde cai, o céu
Meu amor
A cortina branca
I – A relva na base da colina
II – Ouço que me chama
Eis que me envolve
O que a lança de Aquiles fere
Ali falamos de amor, enquanto a morte
Fique neste registro o excesso
Sob a sombrinha japonesa, se abrem
Ela me diz: escreva
Mesmo esta noite
Gotas de chuva na água
Outra noite caminha para o fim
Sob o céu pesado
Disse o sol ao anjo
Palavras
Dance me to the children
O esperado
Meu amor
Que me diga sempre
Celebraremos o mistério – pura
O prazer
Estátua de sal: a carne
Estas
Como pode o planeta
Este rumor, a brisa, um traço
Se aqui entrasse, ergueria a mão
Um mulher, no rio
Parasse
Que a minha mão seja dada ao esquecimento
Quilhas contra
Música do tempo
Vinha de nenhum lugar
Formas abertas
Quando chove, os cavalos
Desce uma pomba, seu pescoço
A fiação da rua
Um pássaro cruza o ar leitoso
Todos entramos na morte
A água corre, silenciosa
O navio navega
Este destino
Outra noite solitária
O que parece desígnio
O cheiro das mangas na fruteira
O céu quente, o asfalto
Por este momento
A chuva na folhagem
Poderia ser apenas isto
A noite gelada caminha
Belas são as manhãs indiferentes
Nada de novo: a vida escorre
Meio da tarde
Nunca tinha reparado
A folha da samambaia
Minha mulher mexe
Temos um cachorro
A luz inútil da sala
Pessoas passeiam
Cuiabá
Desta sacada vejo
4 poemas mexicanos
I
II
III – Coyoacán
IV
2 poemas de Nova Iorque
I
II
O vinho da noite, o frescor
Macau
Retorno
Em algum lugar, o pomar
Paineiras, canaviais
Toda a vida se desfazendo
O risco do bordado não se percebe
A floreira da sala está cheia
Vê-la ali. Os olhos
Tantas fotos: minha infância
Minhas filhas me olham
Dia dos Pais
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