Espumas Flutuantes
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Embora tenha vivido apenas 24 anos, Castro Alves tornou-se célebre por seus poemas de temática social, principalmente em defesa do abolicionismo. Publicado originalmente em 1870, um ano antes da morte do poeta, Espumas Flutuantes representa o momento final do romantismo no Brasil. Os valores da monarquia davam, então, lugar às transformações que conduziriam ao sistema republicano. Esta edição conta com notas explicativas e estudo de José De Paula Ramos Jr., professor da Universidade de São Paulo.
Prefácio e Notas: José De Paula Ramos Jr. (USP)
Ilustrações: Moa Simplício
Descrição
Espumas Revisitadas – José de Paula Ramos Jr.
Nota à Presente Edição
Espumas Flutuantes
- Prólogo
- Dedicatória
- O Livro e a América
- Hebreia
- Quem Dá aos Pobres, Empresta a Deus
- O Laço de Fita
- Ahasverus e o Gênio
- Mocidade e Morte
- Ao Dois de Julho
- Os Três Amores
- O Fantasma e a Canção
- O Gondoleiro do Amor
- Sub Tegmine Fagi
- As Três Irmãs do Poeta
- O Voo do Gênio
- O “Adeus” de Teresa
- A Volta da Primavera
- A Maciel Pinheiro
- A uma Taça Feita de um Crânio Humano
- Pedro Ivo
- Oitavas a Napoleão
- Boa-noite
- Adormecida
- Jesuítas
- Poesia e Mendicidade
- Hino ao Sono
- No Álbum do Artista Luís C. Amoedo
- Versos de um Viajante
- Onde Estás?
- A Boa-Vista
- A uma Estrangeira
- Perseverando
- O Coração
- Murmúrios da Tarde
- Pelas Sombras
- Ode ao Dois de Julho
- As Duas Flores
- O Tonel das Danaides
- A Luís
- Dalila
- As Duas Ilhas
- Ao Ator Joaquim Augusto
- Os Anjos da Meia-Noite
- O Hóspede
- As Trevas
- Aves de Arribação
- Os Perfumes
- Immensis Orbibus Anguis
- A uma Atriz
- Canção do Boêmio
- É Tarde!
- A meu Irmão Guilherme de Castro Alves
- Quando Eu morrer
- Uma Página de Escola Realista
- Coup D’Étrier
Notas
Informação adicional
Peso | 0,520 kg |
---|---|
Dimensões | 12 × 18 × 2,2 cm |
Encadernao | |
ISBN |
85-85851-36-8 |
Pginas |
296 |
Edio |
5ª |
Ano |
2005 (1ª edição: 1997) |
Encardenao |
Brochura |
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Autores

Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871) nasceu na Bahia e foi o principal poeta romântico brasileiro. Suas poesias mais conhecidas são marcadas pelo combate à escravidão, motivo pelo qual é conhecido como "Poeta dos Escravos". Viveu em uma atmosfera literária, incentivado pela família. Aos 17 anos fez as primeiras poesias. No Recife foi tribuno e poeta sempre requisitado nas sessões públicas da Faculdade, nas sociedades estudantis, na plateia dos teatros, incitado desde logo pelos aplausos e ovações, que começava a receber e ia num crescendo de apoteose. Cursou a Faculdade de Direito do Recife, teve fase de intensa produção literária e a do seu apostolado por duas grandes causas: uma, social e moral, a da abolição da escravatura; outra, a república, aspiração política dos liberais mais exaltados. Em uma caçada, feriu-se com um tiro e disso resultou longa enfermidade, com cirurgias sofridas, tendo que finalmente amputar o pé. Voltou à terra natal, para melhorar a tuberculose que se agravara. Morreu no solar da família em 6 de julho de 1871.

José de Paula Ramos Jr. é doutor em Literatura Brasileira pela USP e professor da ECA, da mesma universidade. Sua tese de doutorado apresenta relevantes contribuições para a fortuna crítica de Macunaíma, de Mário de Andrade. Possui ampla publicação na área dos estudos literários. Como poeta, publicou Sondas. É o coordenador da coleção Clássicos Ateliê, na qual prefaciou e anotou os livros O Noviço, Espumas Flutuantes e Várias Histórias. [Foto: acervo pessoal]
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