Prêmio John Jameson pela contribuição à difusão da cultura irlandesa
Prêmio APCA de Tradução 2003
“Fato Literário” da Feira do Livro de Porto Alegre 2003
Finnegans Wake agora se apresenta em volume único, com o premiado aparato crítico de Donaldo Schüler e apresentação de Henrique P. Xavier. Esse volume inaugura a coleção rolarriuana.
ooOoo
Por flores e por floras, por faunos e por faunas, por vidas e por vias, flui Finnegans Wake, o romance e o rio, o romance-rio. E fluem recordações, estilhaçadas, entrelaçadas. Como os átomos epicúreos, os fragmentos joycianos caem em efêmeras e progressivas combinações…
O romance alude, incorpora, modifica e parodia número imenso de obras, núcleos seminais de nova floração. Não há página sem evocações literárias – as bíblicas superam todas – como se Joyce quisesse abarcar tudo o que se escreveu, fazendo de todos os textos um livro só…
Quem vem do Ulisses ao Finnegans Wake passa da narrativa em vigília à narrativa ao despertar, relato de um sonho que envolve o universo. O romance não registra a experiência onírica de uma das personagens. Finnegans Wake desdobra o mapa de uma mente ampla como o universo. O sonhador não sonha para alguém sobre algo num código conhecido. Acontecido fora da interlocução, o sonho quebra as cadeias da subordinação. Joyce proclama na formação de palavras, de frases, de cenas processos que se avizinham do método interpretativo de Freud…
O sonho navega por águas que a vigilância comprometida com o socialmente aceito deliberadamente ignora. Desejos culposos emergem envolvidos em papel vistoso, fitas e cartão de felicitações. A beleza sonora, rítmica e verbal de Finnegans Wake esconde violência, sentimentos proibidos, indecências. Parte da obscuridade dirigida a leitores atilados tem esta origem. Para se fazer entendido, o texto oferece muitas versões do mesmo código cifrado. Os nomes e os caracteres emergem lentamente, às apalpadelas, aos pedaços…
Tradução: Donaldo Schüler
Edição, Prefácio, Projeto Gráfico e Capa: Henrique P. Xavier
Imagem da Capa:Retrato de J. Joyce, de Constantin Brancusi
Coleção rolarriuana
Prêmios:Prêmio APCA de Tradução 2003 / “Fato Literário” da Feira do Livro de Porto Alegre 2003 / Prêmio Jabuti de Tradução 2004
Livro I
Capítulo 1. rolarriuana
Notas de leitura
Capítulo 2. Agora
Notas de leitura
Capítulo 3. Chessus
Notas de leitura
Capítulo 4. Qual Leão
Notas de leitura
Capítulo 5. Em Nome de Annah
Notas de leitura
Capítulo 6. Assim?
Notas de leitura
Capítulo 7. Shem
Notas de leitura
Capítulo 8. O
Notas de leitura
Livro II
Capítulo 9. Cada evasperal
Notas de leitura
Capítulo 10. Tais como cá
Notas de leitura
Capítulo 11. Talvez não
Notas de leitura
Capítulo 12. Três quark os
Notas de leitura
Livro III
Capítulo 13. Escuta!
Notas de leitura
Capítulo 14. O Jauntil Jaun
Notas de leitura
Capítulo 15. Lenta
Notas de leitura
Capítulo 16. Que foi isso?
Notas de leitura
Livro IV
Capítulo 17. Sandhyas
Notas de leitura
Bibliografia
Coleção rolarriuana
Informação adicional
Informação adicional
Peso
2
,
1 kg
Dimensões
18 × 27 × 5
,
2 cm
Edição
3a edição
Encadernação
Capa dura
ISBN
978-65-5580-069-2
Páginas
832
Ano
2022
Avaliações (3)
3 avaliações para Finnegans Wake – Finnicius Revém – Vol. Único
Julio Cesar Domingos –
Avaliação 5 de 5
Anos atrás, tive a oportunidade e tempo suficientes para me dedicar ao desafio de ler Finnegans Wake no original. Demorei dezoito meses para concluir essa leitura. Ouvia várias vezes ao dia, todos os dias, o audiobook de cada capítulo. Chegou a um momento dessa jornada que o meu cérebro literalmente “bugou”, as palavras e frases começaram a se juntar e fazer sentido, e a leitura fluiu muito bem.
Alguns poucos meses depois de concluir Finnegans Wake, descobri que a Ateliê Editorial tinha publicado por completo esse livro na edição antiga, em livros separados por capítulos. Não consegui ler todos os quatro livros na época. Mas os dois primeiros que tinha em mãos foram uma linda chance de voltar a essa história. Lembro-me perfeitamente de ter adorado a tradução do Schüler, mesmo porque, não fazia muito tempo que tinha terminado de ler Finnegans no original.
Fiquei muitíssimo feliz, logo no comecinho deste ano (2022), em saber que a Ateliê publicaria essa obra (e em volume único) novamente. Agora, se tiver a alegria de ter um lindão desses em mãos, poderei ler pir completo a tradução do Donaldo. Espero que assim eu o consiga!
Muito obrigado por essa tão grande alegria, Ateliê Editorial!!!
Flávio J M –
Avaliação 5 de 5
Belíssima edição em capa dura juntando os 5 volumes previamente lançados numa única edição
Julio Cesar Barbosa dos Santos –
Avaliação 4 de 5
Recebi a terceira edição e fiquei muito entusiasmado; primeiro em saber que o volume, inaugura uma coleção dedicada a Joyce. Segundo, com o projeto gráfico em capa dura, com lombada abaulada, uma pequena luva envolvendo a capa (faltando apenas a fita marca páginas, ou quem sabe uma marcador avulso) e todo esmero gráfico que a editora sempre prima pela competência.
Como tenho a primeira edição, em cinco volumes, não fiquei satisfeito com a ausência do texto original ladeado a tradução (entendo o tamanho exagerado que ficaria). No entanto, fez falta as Ilustrações artísticas ao longo das páginas, que muito embelezou a antiga edição.
Poderiam manter os textos das orelhas, como se fossem um aparato crítico, além das Notas Preliminares, escritas pelo tradutor, tão úteis, abrindo cada capítulo. Pelo menos as Notas de Leituras foram preservadas.
O saldo geral é bem positivo, mas que teriam um saldo maior se pudessem acrescentar, ao volume, esses itens.
Parabéns e que venha Ulysses com esse mesmo esmero gráfico.
James Joyce (1882-1941) nasceu em Dublin e foi polêmico por sua literatura de vanguarda. Em 1922, ganha notoriedade mundial por Ulisses, considerado desde então um novo paradigma para o romance.
Julio Cesar Domingos –
Anos atrás, tive a oportunidade e tempo suficientes para me dedicar ao desafio de ler Finnegans Wake no original. Demorei dezoito meses para concluir essa leitura. Ouvia várias vezes ao dia, todos os dias, o audiobook de cada capítulo. Chegou a um momento dessa jornada que o meu cérebro literalmente “bugou”, as palavras e frases começaram a se juntar e fazer sentido, e a leitura fluiu muito bem.
Alguns poucos meses depois de concluir Finnegans Wake, descobri que a Ateliê Editorial tinha publicado por completo esse livro na edição antiga, em livros separados por capítulos. Não consegui ler todos os quatro livros na época. Mas os dois primeiros que tinha em mãos foram uma linda chance de voltar a essa história. Lembro-me perfeitamente de ter adorado a tradução do Schüler, mesmo porque, não fazia muito tempo que tinha terminado de ler Finnegans no original.
Fiquei muitíssimo feliz, logo no comecinho deste ano (2022), em saber que a Ateliê publicaria essa obra (e em volume único) novamente. Agora, se tiver a alegria de ter um lindão desses em mãos, poderei ler pir completo a tradução do Donaldo. Espero que assim eu o consiga!
Muito obrigado por essa tão grande alegria, Ateliê Editorial!!!
Flávio J M –
Belíssima edição em capa dura juntando os 5 volumes previamente lançados numa única edição
Julio Cesar Barbosa dos Santos –
Recebi a terceira edição e fiquei muito entusiasmado; primeiro em saber que o volume, inaugura uma coleção dedicada a Joyce. Segundo, com o projeto gráfico em capa dura, com lombada abaulada, uma pequena luva envolvendo a capa (faltando apenas a fita marca páginas, ou quem sabe uma marcador avulso) e todo esmero gráfico que a editora sempre prima pela competência.
Como tenho a primeira edição, em cinco volumes, não fiquei satisfeito com a ausência do texto original ladeado a tradução (entendo o tamanho exagerado que ficaria). No entanto, fez falta as Ilustrações artísticas ao longo das páginas, que muito embelezou a antiga edição.
Poderiam manter os textos das orelhas, como se fossem um aparato crítico, além das Notas Preliminares, escritas pelo tradutor, tão úteis, abrindo cada capítulo. Pelo menos as Notas de Leituras foram preservadas.
O saldo geral é bem positivo, mas que teriam um saldo maior se pudessem acrescentar, ao volume, esses itens.
Parabéns e que venha Ulysses com esse mesmo esmero gráfico.