Guarani, O
R$ 69,00
oOo – REEDIÇÃO – oOo
Ateliê Editorial reedita O Guarani, clássico da literatura brasileira, esgotado há certo tempo na coleção. Patriotismo idealista, linguagem eloquente e enredo de ações grandiosas caracterizam este romance, considerado o melhor exemplar do indianismo romântico. Publicada durante o Segundo Reinado, a obra é um marco na representação dos valores patriarcais da época. A ação, que se passa no início do século XVII, envolve Ceci, a filha de um desbravador português, e Peri, um índio goitacá. O texto de Alencar ganha, nesta edição, o texto completo de O Guarani, ensaio introdutório, documentação iconográfica, sugestivas ilustrações e mais de 300 notas, esclarecendo dúvidas de vocabulário, história, sintaxe, mitologia e estilo. Nenhuma edição atual apresenta tantas qualidades como esta, organizada por Eduardo Vieira Martins, professor da USP.
Prefácio e Notas: Eduardo V. Martins
Ilustrações: Luciana Rocha
Descrição
Apresentação – Um Jovem Escritor – Eduardo Vieira Martins
Breve Notícia sobre a Vida de José de Alencar – Eduardo Vieira Martins
Bibliografia
O Guarani
Prólogo
Ao Leitor
Primeira Parte – OS AVENTUREIROS
I. Cenário
II. Lealdade
III. A Bandeira
IV. Caçada
V. Loura e Morena
VI. A Volta
VII. A Prece
VIII. Três Linhas
IX. Amor
X. Ao Alvorecer
XI. No Banho
XII. A Onça
XIII. Revelação
XIV. A Índia
XV. Os Três
Segunda Parte – PERI
I. O Carmelita
II. Iara!
III. Gênio do Mal
IV. Ceci
V. Vilania
VI. Nobreza
VII. No Precipício
VIII. O Bracelete
IX. Testamento
X. Despedida
XI. Travessura
XII. Pelo Ar
XIII. Trama
XIV. A Xácara
Terceira Parte – OS AIMORÉS
I. Partida
II. Preparativos
III. Verme e Flor
IV. Na Treva
V. Deus Dispõe
VI. Revolta
VII. Os Selvagens
VIII. Desânimo
IX. Esperança
X. Na Brecha
XI. O Frade
XII. Desobediência
XIII. Combate
XIV. O Prisioneiro
Quarta Parte – A CATÁSTROFE
I. Arrependimento
II. O Sacrifício
III. Surtida
IV. Revelação
V. O Paiol
VI. Trégua
VII. Peleja
VIII. Noiva
IX. O Castigo
X. Cristão
XI. Epílogo
NOTAS
Informação adicional
Peso | 0,650 kg |
---|---|
Dimensões | 12 × 18 × 2,6 cm |
Ano |
2021 |
Edição |
4a edição |
Encadernação |
brochura |
ISBN |
978-65-5580-035-7 |
Páginas |
528 |
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Autores

Eduardo Vieira Martins formou-se em Letras na Unicamp, onde também fez os estudos de pós-graduação, orientado pelo prof. Luiz Dantas. No mestrado, desenvolveu uma dissertação sobre O Sertanejo, de José de Alencar. No doutorado, analisou os textos críticos do romancista cearense, relacionando-os com os manuais de retórica e poética em circulação no Brasil durante o século XIX, pesquisa que resultou na publicação do livro A Fonte Subterrânea. Iniciou sua carreira docente na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Em 2004, ingressou no Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da FFLCH/USP, onde dá aulas de graduação e de pós-graduação e orienta trabalhos de iniciação científica, mestrado e doutorado. Foi professor convidado na Universidade Paris 8. Foi Pesquisador Associado junto à Biblioteca Brasiliana Mindlin (BBM-USP) e membro da Comissão Editorial de Literatura e Sociedade, publicação do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada. Em sintonia com o seu percurso acadêmico, procurou orientar pesquisas relacionadas ao século XIX, envolvendo análises de obras literárias e trabalhos sobre a historiografia e a crítica oitocentistas. Suas principais áreas de interesse foram o romantismo, a teoria, a história e a crítica literárias produzidas no século XIX ou a ele dedicadas. Infelizmente, faleceu em 2021. [Fonte: Currículo Lattes] [Foto: FFLCH]

José Martiniano de Alencar (1829-1877) nasceu no Ceará. Foi escritor e político brasileiro. É célebre escritor, sendo fundador do romance de temática nacional, por sua tenaz defesa da escravidão no Brasil e por ter sido Ministro da Justiça do Brasil. Formou-se em Direito, iniciando-se na atividade literária no Correio Mercantil e no Diário do Rio de Janeiro. Em 1846, iniciou seu curso de Direito em São Paulo. Fundou, na época, a revista Ensaios Literários, onde publicou o artigo questões de estilo. Em 1854 estreou como folhetinista no Correio Mercantil. Em 1856 publicou o primeiro romance, Cinco Minutos. É com O Guarani, em 1857 que alcançou notoriedade. Estes romances foram publicados todos em jornais e só depois em livros. Em 1860 ingressou na política, como deputado estadual no Ceará, sempre militando pelo Partido Conservador. Faleceu no Rio de Janeiro no mesmo ano, vitimado pela tuberculose. Produziu romances com temática indigenista, urbanos, regionalistas e históricos, além de peças para o teatro. Uma característica marcante de sua obra é o nacionalismo. A Ateliê Editorial publicou O Guarani, Til e Iracema. [Foto: Academia Brasileira de Letras]
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