História do PCB
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História do PCB vem contribuir com o necessário debate dos Cem Anos de Movimento Comunista no Brasil, por meio de um competente panorama histórico e bibliográfico da fundação e da trajetória do PCB, fundado em 25 de março de 1922, na cidade de Niterói, Rio de Janeiro. Organizado por Lincoln Secco e Luiz Bernardo Pericás, o livro traz um balanço de fundo sobre os momentos mais importantes da participação dos comunistas na história brasileira. Aliás, nunca é demais dizer, que não se compreende a história das lutas sociais brasileiras sem estudar o PCB e suas contribuições organizativas e teóricas para o movimento do proletariado brasileiro. Com a participação de experientes estudiosos do tema, a obra, além de arrolar a bibliografia existente, discute questões como as relações dos comunistas brasileiros e latino-americanos com a Internacional Comunista (o Komintern) e o papel da liderança de Luís Carlos Prestes, além de analisar o levante da ANL de 1935, as relações entre militares e comunistas, a formação da Juventude Comunista brasileira, a divisão do PCB, em 1962, e o surgimento do PCdoB, a luta dos comunistas contra a ditadura civil-militar, entre outros temas importantes. Sem dúvidas, a leitura trará mais clareza para a compreensão das vicissitudes e das conquistas da classe trabalhadora brasileira. História do PCB avalia um processo do passado que repõe o futuro da luta de classes no Brasil. [Antonio Carlos Mazzeo – Membro do Comitê Central do PCB]
Capa: Gustavo Piqueira/ Casa Rex
Descrição
APRESENTAÇÃO – Lincoln Secco e Luiz Bernardo Pericás
Capítulo 1. LINHAGENS DA HISTORIOGRAFIA DO PCB – Lincoln Secco e Luiz Bernardo Pericás
Coletâneas
Biografias e Memórias
Abrangência Social
Momentos Decisivos
Bases Sociais e Regionais
As Mulheres
Os Subterrâneos do PCB
Conclusão
Referências Bibliográficas
Capítulo 2. O COMINTERN NA AMÉRICA LATINA – Victor Jeifetz e Lazar Jeifets
Referências Bibliográficas
Capítulo 3. A GÊNESE DO PCB (1918-1930) – Frederico Duarte Bartz
O Movimento Operário Brasileiro e sua Emergência em um Contexto de Crise da Ordem Oligárquica
O Surgimento dos Primeiros Grupos Comunistas Durante a Ascensão das Lutas Operárias no Brasil (1918-1922)
A Fundação do PCB e a Luta pela Consolidação dos Comunistas entre a Classe Trabalhadora Brasileira (1922-1926)
A Formação do Bloco Operário e Camponês e a Ação Política Organizada pelos Comunistas (1926-1930).
Conclusão
Referências Bibliográficas
Capítulo 4. O PCB E A INSURREIÇÃO DE NOVEMBRO DE 1935 – Marly de A. G. Vianna
O PCB e a ANL
Os Levantes de Novembro
Referências Bibliográficas
Capítulo 5. OS COMUNISTAS NA REVOLUÇÃO BURGUESA (1928-1948) – Marcos Del Roio
O Nascimento do Capitalismo e o Início da Revolução Burguesa
A Classe Operária e o Partido Comunista na Abertura da Revolução Burguesa
O PCB no Turbilhão da Disputa pela Hegemonia na Revolução Burguesa
Derrota e Resistência: O Desmonte do Segundo Grupo Dirigente.
A Reconstrução do PCB e a Democratização Truncada
Referências Bibliográficas
Capítulo 6. O PCB E O CONFLITO PELO CONTROLE DA DEMOCRATIZAÇÃO DA DEMOCRATIZAÇÃO (1943-1947) – David Ricardo Ribeiro
Referências Bibliográficas
Capítulo 7. O PCB E A LUTA PELA PAZ MUNDIAL – Edvaldo Correa Sotana
A Luta pela Paz Mundial
Referências Bibliográficas
Capítulo 8. O PCdoB – José Reinaldo Carvalho
A Epopeia do Araguaia
A Superação do Conceito de “Duas Etapas”
Aprendizado da Estratégia e Tática Revolucionárias
Enfrentando Desafios
Enfrentar as Classes Dominantes
Defesa dos Princípios
Tática Ampla, Firme e Flexível
Fortalecer o Partido
1958-1962: Página de Luta e Vitória Contra o Oportunismo de Direita e o Liquidacionismo
Capítulo 9. O VI CONGRESSO DO PCB E A CONSTRUÇÃO DO POLITICISMO TÁTICO – Milton Pinheiro
As Contradições Políticas e o Distanciamento da Perspectiva Socialista.
A Visão Estratégica e a Ditadura da Tática na Política do PCB
O Partido e o Golpe nas Resoluções do VI Congresso
Referências Bibliográficas
Capítulo 10. O FRACASSO DOS AUTODENOMINADOS “RENOVADORES” (1970-1980) – Anita Leocadia Prestes
Referências Bibliográficas
Capítulo 11. UMA BREVE HISTÓRIA DOS COMUNISTAS PAULISTAS (1976-1986)
– Breno Altman
Referências Bibliográficas
Capítulo 12. OS COMUNISTAS E A JUVENTUDE (1922-1936) – Fernando Garcia de Faria
Referências Bibliográficas
Capítulo 13. A QUESTÃO RACIAL NO PARTIDO COMUNISTA (1922-1943) – Gabriel dos Santos Rocha
Partido Comunista – Seção Brasileira da Internacional Comunista
A Questão Racial nos Primeiros Anos do PCB (1922-1929). 245
A Questão Racial na Internacional Comunista (1919-1943): Imperialismo, Colonialismo e Nacionalidades Oprimidas
O PCB Reconhece a Questão Racial no Brasil (1930-1940)
Conclusões
Referências Bibliográficas
Capítulo 14. O PCB E AS ARTES NO BRASIL – Andréia Carolina Duarte Duprat
Realismo Socialista, Zhdanovismo e a Repercussão no Brasil
Clubes de Gravura e o Projeto Político do PCB
Realismo Socialista e Zhdanovismo em Perspectiva
Considerações Finais
Referências Bibliográficas
Capítulo 15. O PCB E A FEDERAÇÃO DE MULHERES DO BRASIL (1949-1957) – Iracélli da Cruz Alves
Organização, Demandas e Articulações Políticas
A FMB e “o Trabalho do Partido entre as Mulheres”
Notas Finais
Referências Bibliográficas
Capítulo 16. AS GRÁFICAS CLANDESTINAS DO PCB – Wilson Milani
Subterrâneos da Liberdade
A Revolução no Prelo
Impresso Político e Dissidência
Referências Bibliográficas
Capítulo 17. A IMPRENSA COMUNISTA NO BRASIL (1945-1964) – Pedro Estevam da Rocha Pomar
Configuração Jurídica e Financiamento
Repressão Implacável em Todas as Frentes
Novos Rumos e Estudos Sociais
Apontamentos Finais: Algumas Conclusões
Referências Bibliográficas
Capítulo 18. CAMARADAS EM ARMAS: O ANTIMIL – Paulo Ribeiro da Cunha
Primeiros Tempos
Tempos de Revolução
A Revolução na Ordem do Dia
Tempos de Novos Desafios
Tempos Nebulosos de Democracia
Referências Bibliográficas
Capítulo 19. A FORTUNA EDITORIAL DO MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA (1964-1985) – Dainis Karepovs
O Manifesto no Brasil
A Edição sob a Ditadura Antes do AI-5
O Manifesto na Ditadura
Referências Bibliográficas
SOBRE OS AUTORES
ÍNDICE ONOMÁSTICO
Informação adicional
Peso | 0,878 kg |
---|---|
Dimensões | 15,5 × 23 × 2,5 cm |
Ano |
2022 |
Edição |
1a. edição |
Encadernação |
brochura |
ISBN |
978-65-5580-088-3 |
Páginas |
432 |
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Autores

Lincoln Secco nasceu em São Paulo. Em 1987 ingressou na Universidade de São Paulo (USP), onde desde 2003 é professor livre docente de História Contemporânea. É autor dos livros Caio Prado Júnior: O Sentido da Revolução e A Revolução dos Cravos. Pela Ateliê Editorial publicou A Batalha dos Livros: Formação da Esquerda no Brasil e História do PT .

Luiz Bernardo Pericás é formado em História pela George Washington University, doutor em História Econômica pela USP, pós-doutorado em Ciência Política pela FLACSO (México), onde foi professor convidado e pelo IEB/USP. Foi também Visiting Scholar na University of Texas at Austin e Visiting Fellow na Australian National University, em Camberra. É autor de vários livros, como Mystery Train (São Paulo, Brasiliense, 2007) e do romance Cansaço, a Longa Estação (São Paulo, Boitempo, 2012; adaptado para o teatro), entre outros. Recebeu a menção honrosa do Prêmio Casa de las Américas em 2012 por seu livro Os Cangaceiros: Ensaio de Interpretação Histórica (São Paulo, Boitempo, 2010; Havana, Editorial Ciencias Sociales, 2014). Ganhador do Prêmio Ezequiel Martínez Estrada, da Casa de las Américas (2014), pelo livro Che Guevara y el debate económico en Cuba (Nova Iorque, Atropos Press, 2009; Buenos Aires, Corregidor, 2011; Havana, Fondo Editorial Casa de las Américas, 2014; São Paulo, Boitempo, 2018). Organizou e prefaciou algumas coletâneas, entre as quais, Caminhos da Revolução Brasileira (São Paulo, Boitempo, 2019). Traduziu obras de Slavoj Zizek, James Petras, Christopher Hitchens, Jack London, John Reed, José Carlos Mariátegui e Julio Antonio Mella. Com seu livro Caio Prado Júnior: uma Biografia Política, ganhou o Prêmio Juca Pato - Intelectual do ano (2016), concedido pela União Brasileira de Escritores (UBE) e o Prêmio Jabuti - melhor biografia (2017), pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). É professor de História Contemporânea na Universidade de São Paulo (USP).
Zillah Branco –
Bela iniciativa que permitirá aos “de esquerda” superar ignorâncias mantidas pelo domínio cultural imposto pela burguesia nacional escrava do imperialismo, antipatias gratuitas, sectarismos e medos históricos, para buscarem a unidade na luta popular.
Armando Prado –
Vou comprá-lo urgentemente. Militei no partdão a partir dos meus 16 anos , nos snos 70 e 80, acompnhando mais tarde o velho na luta contra o reformismo do partidão.