Imigrantes, Mascates e Doutores
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Meir Kucinski (1904-1976) está entre os grandes intelectuais de língua ídiche que imigraram para o Brasil. Este volume traz, pela primeira vez em português, seus contos sobre o cotidiano dos judeus em São Paulo. O choque de culturas, a ascensão social e as relações entre pais e filhos são alguns dos aspectos que ele aborda nas narrativas. Concretiza-se, aqui, seu desejo de que a sociedade brasileira soubesse como viveram e o que sentiam os judeus que aqui aportaram para reconstruir suas vidas.
Organização e Seleção: Rifka Berezin e Hadassa Cytrynowicz
Tradução: Genha Migdal, Meiri Levin, Dina Lida Kinoshita, Esther Terdiman, Genny Serber, Cilka Thalenberg, Tuba A. Furman, Hinda Melsohn, Hadassa Cytrynowicz, Raquel Shafir
Ilustrações: Meiri Levin
Descrição
Notas Referentes à Transcrição Fonética – Rifka Berezin
Agradecimentos
Prefácio – Rifka Berezin
Imigrantes, Mascates & Doutores
- Profissão: mascate
- Fim do Mês
- O Fiscal
- ItzikI, o Mascate de Ouro Velho
- Mona Lisa
- O Doutor e o Mascate
- Mascates, Artistas, Doutores, Novos-ricos
- Neurose
- O Ator e o Professor Catedrático
- Champagne Autêntico Francês
- A Mulata
- Ainda Histórias de Imigrantes
- O Minian
- Alguma Coisa, Pelo Menos, Consegui!
- As Irmãs
- Mazl-tov, Parabéns
- Ecos do Holocausto
- A Prédica
- Mitzves, Boas Ações
- O Tio
- Memórias Daqueles Tempos
- Schulamis
- Kádisch, a Oração pelos Mortos
- Raça
- Memórias da Polônia
- O Homem mais Forte do Mundo
Notas Bibliográficas – Hadassa Cytrynowicz
Glossário – Hadassa Cytrynowicz
Informação adicional
Peso | 0,598 kg |
---|---|
Dimensões | 14 × 21 × 1,5 cm |
ISBN |
85-7480-107-0 |
Páginas |
256 |
Edição |
1ª |
Ano |
2002 |
Encadernação |
Brochura |
2 avaliações para Imigrantes, Mascates e Doutores
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Thay Martins –
Muito bom! Os contos são interessantes e retratam bem uma época. A edição é caprichada e bem bonita. Recomendo.
Lyslei Nascimento –
A coletânea é um arquivo literário dos mais preciosos sobre a imigração judaica para o Brasil, porque revela, nas tramas dos contos ali inscritos, etnias, culturas, tradições. Como as cidades visíveis e invisíveis de Italo Calvino, seus textos abrem-se, para o leitor, como um atlas judaico, com suas fronteiras e limites, com seus horizontes e suas esperanças que vão sendo acessados, reconfigurados e ressignificados a cada leitura. Ao compilar, traduzir e publicar essas coletâneas, os pesquisadores envolvidos tornam-se, assim, como os tradutores das mil e uma noites, de Jorge Luis Borges, arquivistas de uma tradição literária e de uma memória cultural que não podem ser esquecidas.