Konstantinos Kaváfis – 60 Poemas
R$ 59,00
Kaváfis é sempre provocativo, porque fala do que permaneceu marginal à história. O poeta grego produz tipos excêntricos – às vezes fantasmagóricos, às vezes cínicos -, e a ironia nasce justamente da consciência que eles têm do não lugar que ocupam. É no comportamento incomum dessas figuras, em cenários multiculturais, que o leitor fixará sua atenção. Isso graças à tradução de Trajano Vieira, que preserva o estilo alexandrino do original e a requintada caracterização dos personagens.
Descrição
Kaváfis e a Irrealização
Súplica
O Primeiro Degrau
As Janelas
Deslealdade
Desejos
Demétrio, Basileu
Tediário
O Funeral de Sarpédon
Este é Aquele
A Satrapia
Os Riscos
Idos de Março
Escultor de Tiana
A Glória dos Ptolemeus
Fileleno
Reis Alexandrinos
Herodes Ático
Fui
Raridade
Lápide de Lísias, o Gramático
A Constrariedade do Selêucida
O Douto…
A Aproximação
Teódoto
Orofernes
Mar Matutino
A Batalha de Magnésia
Na Alameda
Diante da Estátua de Endímion
Quando Despontem
Túmulo de Inácio
Para Amônis, Morto aos 29 Anos, em 610
Túmulo de Iassés
Cesário
Emiliano Monae,
Alexandrino, 628-655 d.C.
Aristóbulo
No Porto
Túmulo de Lânis
Emissários de Alexandria
Dos Hebreus (50 d.C.)
De Demétrio Sóter (162-150 a.C.)
Se Morreu, de Fato
Moços de Sídon
(400 d.C.)
Ana Comnena
Dario
Alexandre Balas, o Benévolo
Um Arconte Bizantino, Poeta no Exílio
Artista de Crateras
Da Escola do Filósofo Famoso
A Antíoco Epífanes
Teatro de Sídon (400 d.C.)
Alexandria, 31 a.C.
De Vidro Colorido
Apolônio de Tiana em Rodes
Num Demo da Ásia Menor
Clito, Adoecido
Ana Dalassena
Hegêmone da Líbia Ocidental
Numa Enorme Colônia Grega, 200 a.C.
Vamos, Rei Lacedemônio!
Bem que Poderiam Ter Criado…
Informação adicional
Peso | 0,230 kg |
---|---|
Dimensões | 14 × 21 × 0,8 cm |
ISBN |
978-85-7480-780-5 |
Páginas |
160 |
Edição |
2ª |
Ano |
2018 |
Encadernação |
Brochura |
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Autores

Constantine P. Cavafy (Konstantinos Kaváfis) apesar de ter nascido em Alexandria (Egito), em 1863, Kaváfis era grego, pois pertencia à numerosa colônia helênica que floresceu nessa cidade mediterrânea. A condição de estrangeiro, na própria terra, pode ser realçada pelo fato de que conhecia muito pouco o árabe, língua materna da quase totalidade da população egípcia. O seu pai morreu em 1870, deixando a família em precária situação financeira. A sua mãe e os seus seis irmãos mudaram-se para Inglaterra dois anos depois. Devido a má administração dos bens da família por parte de um dos filhos, a família foi forçada a regressar à Alexandria, na pobreza. Os sete anos que Kaváfis passou na Inglaterra foram importantes na formação da sua sensibilidade poética. O seu primeiro verso foi escrito em inglês (assinando "Constantine Cavafy"), e o seu subsequente trabalho poético demonstra uma familiaridade substancial com a tradição poética inglesa, em particular as obras de William Shakespeare e Oscar Wilde. Os anos que se seguiram, de regresso à Alexandria, representaram tempos de pobreza e desconforto, mas revelaram-se igualmente significativos no desenvolvimento da sensibilidade de Kaváfis. Este escreveu os seus primeiros poemas - em inglês, francês e grego - durante este tempo.Tendo trabalhado durante trinta anos na Bolsa de Valores Egípcia, Kaváfis permaneceu em Alexandria até sua morte, que ocorreu em 1933. Kaváfis era cético e questionava a Cristandade, o patriotismo e a heterossexualidade. Publicou 154 poemas e cerca de mais uma dúzia permaneceram incompletos ou no esboço. [Foto: Pacino Onassis Foundation]

Trajano Vieira é doutor em literatura grega pela USP e professor no IEL da Unicamp, onde recebeu o título de livre-docente em 2008. Nos últimos anos dedica-se a verter criativamente para o português textos da dramaturgia clássica grega. Publicou, entre outros, Édipo Rei, de Sófocles; Édipo em Colono, de Sófocles e Agamêmnon, de Ésquilo. Colaborou com Haroldo de Campos na tradução da Ilíada, de Homero. [Foto: Mário Coutinho, São Paulo Review]
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