Memórias de um Sargento de Milícias
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[Lista Unaerp 2024] Neste dinâmico romance de costumes, Manuel Antônio de Almeida registra com humor as atitudes e tradições da sociedade carioca em meados do século XIX. O atrapalhado protagonista Leonardinho figura, ao lado de Macunaíma, na galeria dos mais representativos anti-heróis de nossa literatura. O professor Mamede Jarouche, da Universidade de São Paulo, assina as notas explicativas e oferece um estudo polêmico, com documentação inédita sobre o autor e a obra. As ilustrações são de Marcelo Cipis.
Prefácio e Notas: Mamede M. Jarouche (USP)
Ilustrações: Marcelo Cipis
Descrição
Introdução – Galhofa sem Melancolia: as Memórias num Mundo de Luzias e Saquaremas
Memória de um Sargento de Milícias
[Apêndices]
- Perfis Literários: Manuel Antônio de Almeida – Manuel Antônio Major
- “Introdução Literária”: Manuel Antônio de Almeida – F. J. Bethencourt da Silva
- “Advertência” à edição de 1863 – [Quintino Bocaiúva]
- “Manuel Antonio d’Almeida”: Revista Ideia – Félix Ferreira
Notas
Critérios desta Edição
Bibliografia
Informação adicional
Peso | 0,420 kg |
---|---|
Dimensões | 12 × 18 × 2,5 cm |
ISBN |
978-85-7480-728-7 |
Páginas |
448 |
Edição |
5ª |
Ano |
2016 (1ª edição: 2000) |
Encadernação |
Brochura |
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Autores

Mamede Mustafa Jarouche, filho de imigrantes libaneses, nasceu na cidade de Osasco, São Paulo, em 1963. Diplomou-se bacharel em Letras, Português e Árabe pela Universidade de São Paulo e concluiu o doutorado em literatura brasileira pela mesma instituição, com a tese “Sob o Império da Letra: Imprensa e Política no Tempo das Memórias de um Sargento de Milícias”. Fez pós-doutorado na Universidade do Cairo e é professor de língua e literatura árabe, bem como pesquisador na Universidade de São Paulo. Ganhou o prêmio Jabuti de Melhor Tradução duas vezes. A primeira vez em 2006 com a publicação do primeiro volume do Livro das Mil e Uma Noites, única tradução da obra feita diretamente do árabe para a língua portuguesa. E a segunda vez em 2010 com o livro O Leão e o Chacal Mergulhador.

Manuel Antônio de Almeida (1831-1861) foi filho de militar. Formou-se médico em 1855, mas nunca exerceu a profissão. Dedicou-se ao jornalismo. Foi redator do jornal Correio Mercantil, no qual também dirigia o suplemento A Pacotilha. Foi nesse suplemento que ele publicou sua única obra em prosa de fôlego, a novela Memórias de um Sargento de Milícias, de 1852 a 1853, em capítulos. Foi diretor da Tipografia Nacional, onde conheceu Machado de Assis, que na ocasião era aprendiz de tipógrafo (1858). Morreu no naufrágio do navio Hermes, em 1861, na costa fluminense, quando se preparava para iniciar sua carreira política.
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