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Narciso em Sacrifício – A Poética de Mário de Sá-Carneiro

O preço original era: R$ 68,00.O preço atual é: R$ 30,60.

O português Mário de Sá-Carneiro (1890-1916) é um escritor de obra curta, mas fatal. Poeta suicida, criou uma obra altamente original, de grande brilho metafórico. Seu estilo marcante e singular é capaz de sugerir uma sensibilidade sem centro, dispersa em múltiplas funções. Neste estudo, o editor e poeta Fernando Paixão realiza uma fecunda reflexão sobre a obra de Sá-Carneiro, inserindo-a no contexto histórico e literário da estética moderna.

Posfácio: François Castex

Descrição

Descrição

Nota preliminar

Da sensação como um valor: Orpheu
Do desejo de “ser-outro”
Da ansiedade sensacionista
Da vertigem de Narciso
Da poesia em estado de vivência
Da multiplicação dos sentidos (1)
Da multiplicação dos sentidos (2)
Do ritual de si mesmo

Posfácio

Informação adicional

Informação adicional

Peso 0,480 kg
Dimensões 15 × 22 × 1,2 cm
ISBN

85-7480-191-7

Páginas

135

Edição

Ano

2003

Encadernação

Brochura

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Autores

Autores

Fernando Paixão

Fernando Paixão

Fernando Paixão nasceu em Portugal e vive em São Paulo desde a infância. De início teve uma longa carreira como editor profissional. Em 2009, ingressou na docência acadêmica no Instituto de Estudos Brasileiros, da USP. Estreou na poesia em 1980 e lançou vários livros, com destaque para Poeira (2001, Prêmio APCA) e Porcelana Invisível (2015). Publicou pela Ateliê Editorial: Narciso em Sacrifício - A Poética de Mário de Sá-Carneiro (ensaio), Palavra e Rosto, A Parte da Tarde e Manual do Estilo Desconfiado. [Foto; acervo do Autor]

Mario de Sá-Carneiro

Mario de Sá-Carneiro

Mário de Sá-Carneiro (1890-1916) foi um poeta português da primeira Geração Modernista, também conhecida como "Geração do Orpheu". Sua obra ocupa lugar de destaque na literatura portuguesa. Filho de um engenheiro ficou órfão de mãe com dois anos de idade e teve uma infância difícil. Foi entregue aos cuidados dos avós sendo criado na Quinta da Vitória, nos arredores de Lisboa. Em 1910, escreveu, em colaboração com Thomas Cabreira Júnior (que viria a se suicidar no ano seguinte), a peça “Amizade”. Sentido com a morte do amigo, dedicou-lhe o poema “A Um Suicida”. Em 1912 iniciou sua amizade com Fernando Pessoa. Nesse mesmo ano, com o apoio financeiro do pai, matriculou-se na Faculdade de Direito de Paris. Nessa época, publicou um livro de contos, “Princípio”. Em 1914, Mário de Sá-Carneiro voltou para Lisboa e juntou-se a Fernando Pessoa para colaborar com a revista Orpheu, que tinha o objetivo de divulgar os novos ideais estéticos, procurando acompanhar as transformações culturais ocorridas em toda a Europa. Nesse ano publicou duas obras: o livro de poemas, “Dispersão” e a novela “Confissões de Lúcio”. Depois que retornou a Paris a vida de Mário de Sá-Carneiro mudou radicalmente após seu pai entrar em falência e cortar a mesada que o sustentava. Por causa da dificuldade financeira e da crise geral que todos passavam Mário de Sá-Carneiro suicidou-se no Hotel de Nice, em Paris, no dia 26 de abril de 1916, com apenas 26 anos.  

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