Mario de Sá-Carneiro
Mário de Sá-Carneiro (1890-1916) foi um poeta português da primeira Geração Modernista, também conhecida como "Geração do Orpheu". Sua obra ocupa lugar de destaque na literatura portuguesa. Filho de um engenheiro ficou órfão de mãe com dois anos de idade e teve uma infância difícil. Foi entregue aos cuidados dos avós sendo criado na Quinta da Vitória, nos arredores de Lisboa. Em 1910, escreveu, em colaboração com Thomas Cabreira Júnior (que viria a se suicidar no ano seguinte), a peça “Amizade”. Sentido com a morte do amigo, dedicou-lhe o poema “A Um Suicida”. Em 1912 iniciou sua amizade com Fernando Pessoa. Nesse mesmo ano, com o apoio financeiro do pai, matriculou-se na Faculdade de Direito de Paris. Nessa época, publicou um livro de contos, “Princípio”. Em 1914, Mário de Sá-Carneiro voltou para Lisboa e juntou-se a Fernando Pessoa para colaborar com a revista Orpheu, que tinha o objetivo de divulgar os novos ideais estéticos, procurando acompanhar as transformações culturais ocorridas em toda a Europa. Nesse ano publicou duas obras: o livro de poemas, “Dispersão” e a novela “Confissões de Lúcio”. Depois que retornou a Paris a vida de Mário de Sá-Carneiro mudou radicalmente após seu pai entrar em falência e cortar a mesada que o sustentava. Por causa da dificuldade financeira e da crise geral que todos passavam Mário de Sá-Carneiro suicidou-se no Hotel de Nice, em Paris, no dia 26 de abril de 1916, com apenas 26 anos.
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