Nebulosa, A
R$ 56,00 R$ 28,00
A coleção Clássicos Ateliê oferece ao leitor a 3ª edição de A Nebulosa, poema narrativo de Joaquim Manuel de Macedo, após quase 150 anos fora de circulação. Grande sucesso editorial nas duas edições lançadas em vida do autor, no século XIX, A Nebulosa narra a trágica história de um amor impossível, configurada no âmbito da corrente da poesia romântica noturna e melancólica a que Álvares de Azevedo também se dedicou. Para Antonio Candido, A Nebulosa vem a ser “talvez o melhor poema-romance do romantismo [brasileiro]”. O texto desta edição, estabelecido rigorosamente com base no da segunda (1878?), em cotejo com o da primeira (1857), é introduzido por um precioso estudo crítico de Ângela Maria Gonçalves da Costa, doutora em Teoria e História Literária pela Unicamp, que dá minuciosa notícia da recepção crítica do poema e analisa seus principais aspectos de forma e conteúdo, no contexto da poética cultural do ultrarromantismo, em que se insere A Nebulosa. O volume conta com ilustrações do artista plástico Kaio Romero.
Introdução e Notas: Ângela Maria Gonçalves da Costa
Ilustrações: Kaio Romero
Descrição
A Nebulosa, o Poema Sem Lugar – Ângela Maria Gonçalves da Costa
A Nebulosa
Canto I – A Rocha Negra
Canto II – A Doida
Canto III – A Peregrina
Canto IV – Nos Túmulos
Canto V – A Mãe
Canto VI – Harpa Quebrada
Epílogo
Referências Bibliográficas
Informação adicional
Peso | 0,225 kg |
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Dimensões | 12 × 18 × 1,2 cm |
Ano |
2018 |
Edição |
1ª edição |
Encadernação |
brochura, ilustrado |
ISBN |
978-85-7480-782-9 |
Páginas |
264 |
2 avaliações para Nebulosa, A
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Autores

Joaquim Manuel de Macedo nasceu em Itaboraí (RJ) em 1820. Em 1844 formou-se em Medicina e, no mesmo ano, estreou na literatura com A Moreninha, que viria a ser seu romance mais conhecido, dando-lhe fama e fortuna imediatas. Além de médico, Macedo foi jornalista, professor e sócio-fundador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, desde 1845. Em 1849 fundou, com Gonçalves Dias e Manuel de Araújo Porto Alegre, a revista Guanabara, que publicou grande parte do seu poema-romance A Nebulosa, considerado por críticos como um dos melhores do Romantismo. Sua obra é extensa e fez grande sucesso na época, cujo sentimentalismo agradava ao gosto popular. Sua grande importância literária está no fato de ser considerado um dos fundadores do romance no Brasil e, certamente, um dos principais responsáveis pela criação do teatro no Brasil. A Moreninha foi considerada a primeira obra da Literatura Brasileira a alcançar êxito de público e é um dos marcos do Romantismo no Brasil.
Artista plástico, ilustrou vários títulos da Coleção Clássicos Ateliê. O trabalho de Romero busca de novos significados e formas para linhas e cores, a fim de dialogar com o conteúdo. Ele utiliza mecanismos da repetição, do recorte e da colagem de textos literários para narrar a decadência do orgulho indígena. No seu livro, o personagem do velho índio é incitado a Ver, ver de ver, ver de perceber, ver de penetrar nas entranhas das coisas, ver de enxergar o essencial. Parte da pesquisa que o artista fez para chegar ao formato desejado teve como fonte as obras de artesanato popular dos povos latino-americanos expostas no Pavilhão da Criatividade. Paulista, de formação europeia em digital designer, Kaio Romero já expôs em Londres, Nova York, Berlim e São Paulo.
jardel –
Excelente poema romântico, enfim publicado. Um poema sem a “cor local”, por isso, talvez, esquecido pela crítica. Seu tom Byroniano nos faz pensar no romantismo alemão e nas pinturas de Gaspar Friecrich. Obra prima do nosso romantismo.
Giovane –
Ótimo livro! Vale a pena conferir.