Descrição
O Ciclo dos Palmeirins
Informações Biográficas
Introdução
Esta edição
Bibliografia Selecionada
Palmeirim de Inglaterra
Glossário
Índices Onomásticos
Genealogia dos Palmeirins
Índice dos Capítulos
R$ 241,00
A novela portuguesa de cavalaria Palmeirim de Inglaterra foi escrita por Francisco de Moraes em 1544. O enredo está dividido em duas partes: a primeira trata do nascimento e as primeiras aventuras dos irmãos gêmeos, Palmeirim e Floriano, filhos de D. Duardos e Flérida. A segunda, mostra os dois irmãos que saem pelo mundo, realizando façanhas ao lado de companheiros e damas, até culminar na grande batalha final entre “turcos” e “cristãos”, na qual sucumbem muitos dos heróis cuja trajetória acompanhamos nas páginas iniciais. Feitos de guerra e feitos de amor dão um colorido especial ao objetivo maior: a defesa da cristandade.
Palmeirim de Inglaterra é citado por Cervantes, em seu livro Dom Quixote, no Cap. VI:
“E abrindo outro livro, viu que era Palmeirín de Oliva, e junto a ele havia outro que se chamava Palmeirim de Inglaterra; e, ao vê-lo, disse o licenciado: Dessa oliva façam ralhas e queime-se, que ainda não fiquem dela as cinzas; mas dessa palma da Inglaterra se guarde e se preserve como coisa única, […]”
Assim, Cervantes salvava o Palmeirim de Inglaterra da fogueira do pátio de Dom Quixote, salvamento de livros de cavalaria no que apenas acrescentava o Amadís de Gaula e Tirant lo Blanc.
Ilustrações: Audifax
O Ciclo dos Palmeirins
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Palmeirim de Inglaterra
Glossário
Índices Onomásticos
Genealogia dos Palmeirins
Índice dos Capítulos
Peso | 1,980 kg |
---|---|
Dimensões | 18 × 27 × 4,3 cm |
ISBN |
978-85-7480-735-5 |
Páginas |
744 |
Edição |
1ª |
Ano |
2016 |
Encadernação |
Capa dura, Ilustrado |
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Francisco de Moraes - sua biografia é nebulosa. Não se tem certeza do ano em que nasceu (1500?) e onde e quando faleceu (Lisboa ou Évora, 1572?). O que se sabe é que ele passou a vida no meio cortesão. Sua ascensão social foi gradativa, de escudeiro-fidalgo a cavaleiro fidalgo. Das várias obras de Francisco de Moraes, a maioria não foram conservadas ou chegaram a nós em fragmentos. Sua convivência com a corte de Portugal e da França fizeram dele um observador sagaz e crítico. Sua obra Palmeirim de Inglaterra contribuiu para a difusão das novelas de cavalaria na língua portuguesa e passou à tradição como um dos melhores exemplares do gênero.
Lênia Márcia Mongelli - Professora Titular de Literatura Portuguesa na Universidade de São Paulo, filiada ao Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Formada em Letras Anglo-Germânicas pela Universidade Mackenzie (1969), fez todas as demais etapas de sua carreira acadêmica na USP: Mestrado (1978), Doutorado (1982), Livre-Docência (1988) e Titularidade (1996). Na mesma USP, atua hoje como professora-sênior. Especializada em Literatura Medieval, foi sócia-fundadora da Abrem – Associação Brasileira de Estudos Medievais (1995) e secretária de sua revista impressa Signum, sendo responsável pela edição e distribuição dos dez números dela, até 2008. Orientou cerca de 30 trabalhos, entre mestrados e doutorados; participou de aproximadamente 55 bancas examinadoras de trabalhos acadêmicos; organizou em torno de 80 eventos, atuando inclusive como palestrante; publicou cerca de 85 artigos e 40 capítulos de livros, além de vários “roteiros de leitura”. Livros publicados nos últimos anos, pela Ateliê Editorial: E Fizerom taes Maravilhas... Histórias de Cavaleiros e Cavalarias (org.) [2012], A Idade Média no Cinema (org. com José Rivair Macedo) [2009], Palmeirim de Inglaterra (org.) [2016] e As Pastorinhas de Pirenópolis - GO.
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Alexandre Lemke –
A edição apresenta uma revisão muito boa da ortografia, da pontuação e da paragrafação do texto original. Moderna, mas ainda com o sabor do português da época.
Infelizmente, o livro segue a tendência atual de edições muito bonitas na estante mas pouco práticas de serem lidas. Eu queria ler as aventuras do cavaleiro na minha rede, como Deus quis, mas tive que optar por ler na escrivaninha, como um acadêmico estudando para o doutorado.
Espero que um dia a editora tome bom senso e publique esse livro em formato eletrônico, e com um preço mais razoável. Por enquanto, para o leitor mais destemido e com vista menos cansada, recomendo ler a versão em domínio público, facilmente encontrável no Google.
domfabriciopereira –
Prezada editora, discordo do comentário acima a respeito da edição e encadernação. É ótima, continuem publicando edições neste formato, duram para sempre. Só compro livros desta editora porque são editados em altíssima qualidade de papel e formato. São muito bons.
Cândido Otávio Leite –
Edição perfeita. Vai de encontro com a proposta da Editora. Parabéns a todos os envolvidos. O investimento é até barato em relação a qualidade entregue.
Meu sonho é vocês lançarem Amadis.
Lemno –
Estava passando sábado, ontem dia 15/12/2018 na Galeria Olido e Feira das Artes (próximo) na avenida São João em são Paulo quando vi sendo realizada a “2º Feira de Livros da Cultura” no qual reúne várias editoras para vender livros novos pela metade do preço. Um pena que teve pouca divulgação, pois eu não sabia, mas mesmo assim acredito que foi um sucesso pela quantidade de gente comprando. E qual não foi minha surpresa quando vi um livro que já estava ansioso para comprar, especialmente por causa do grande ilustrador Audifax Rios que sou fã. Só não tinha comprado antes este livro pela internet porque não tinha certeza se havia ilustrações no corpo do livro. Era meu requisito. Dei uma folheada no livro e fiquei surpreendido com as várias ilustrações de página inteira do livro, comprei imediatamente por um ótimo preço e estou muito satisfeito com a qualidade imensurável do livro. Comecei a ler o livro e estou gostando muito. Gostaria de deixar aqui meu aviso, para que as editoras e pontos de vendas fiquem sabendo que é uma tendência mundial saber que também os ilustradores ajudam a vender. A Amazon sabe disso e já coloca o nome do escritor e do ilustrador no título para que fique visível na busca. Comprei outros motivado pelo ilustrador, mas aí é outra história.
Caio Rodrigues –
Edição maravilhosa, pra não botar nenhum defeito. Projeto gráfico lindo, tudo de altíssima qualidade, fora o texto, notas e introdução terem sido preparados por profissionais muitíssimo qualificados . Além disso, é louvável a iniciativa da Ateliê de publicar livros de cavalarias ibéricos aqui no Brasil, como já fizeram com Tirant e o próprio Palmeirim, o que soma forças aos esforços de recuperação do gênero das últimas duas décadas. Se me permitem uma sugestão, creio que o Amadís de Gaula, texto primordial para o gênero cavaleiresco, comporia muito bem essa coleção, além de, até onde eu sei, não contar com nenhuma edição satisfatória em português brasileiro.
Caio Schechner –
Edição maravilhosa, pra não botar nenhum defeito. Projeto gráfico lindo, tudo de altíssima qualidade, fora o texto, notas e introdução terem sido preparados por profissionais muitíssimo qualificados . Além disso, é louvável a iniciativa da Ateliê de publicar livros de cavalarias ibéricos aqui no Brasil, como já fizeram com Tirant e o próprio Palmeirim, o que soma forças aos esforços de recuperação do gênero das últimas duas décadas. Se me permitem uma sugestão, creio que o Amadís de Gaula, texto primordial para o gênero cavaleiresco, comporia muito bem essa coleção, além de, até onde eu sei, não contar com nenhuma edição satisfatória em português brasileiro.
Paulo C M Ribeiro –
Não se trata de um livro. Trata-se de uma obra de arte, exatamente dentro da proposta da editora. Simplesmente impecável. Feito para suportar leituras periódicas de todos da casa.
Sugestão para os aficionados de literatura do Medievo:
Cultura Literária Medieval. Segismundo Spina, Professor Emérito da USP. Publicado pela Ateliê, obviamente! Eu comprei, li e me maravilhei. Descobri obras. Identifiquei o devido contexto de algumas que já li e de outras que estão na fila.
thiago cysne alves –
Aproveitando o ensejo de que este foi um dos livros salvos do expurgo feito pelo barbeiro e pelo cura em “Dom Quixote”, vocês poderiam editar o “Amadis de Gaula” do Garci Rodríguez de Montalvo.
Augusto Leandro Rocha da Silveira –
Excelente edição! Ortografia muito bem cuidada, ilustrações primorosas. A coleção Clássicos Comentados da Editora Ateliê é simplesmente, perfeita! Utilizo a mesma em meu doutorado, e creio que a ratio dessa edição é justamente um trabalho primoroso e não a de um pocket book. Vale cada real gasto. Parabéns!
felipeoasouza –
Estava esperando um mais um livro comum, mas quando chegou em minha casa, que grata surpresa! O livro é impecável, muito bonito e de grande qualidade. Provavelmente é o meu livro mais bonito. Não vejo a hora de começar a lê-lo.
karenb.araujo132 –
obs.: Antes de comprar, procure pelas ilustrações de Audifax Rios – elas estarão presentes ao longo de todo o livro, em escala máxima, na cor preta.
No geral, é uma boa edição, com uma longa apresentação e notas de rodapé, o que é ótimo. Papel de boa qualidade, diagramação muito favorável à leitura de mesa (o livro é o maior da estante, com 27cm de altura). Gostei bastante.