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Primeiro Passo Depois de Alguma Coisa
“Em 27 de novembro de 2015, num quarto do Palmer Hotel, em Chicago, minha vida virou do avesso com a notícia da morte do meu pai no Brasil.
No mesmo dia, tomado por uma vertigem, comecei a expurgar toda a dor que eu sentia, escrevendo poemas em sua lembrança.
Sabia que dali para frente nada seria como antes. Dezembro foi um mês de choro e de escrita ininterruptos.
Estes poemas foram, portanto, escritos no calor da emoção. Depois, trabalhados à exaustão no tempero da lucidez.
Que eles lhes provoquem o riso, a lágrima e, sobretudo, uma reflexão sobre o bicho esquisito chamado MORTE.
Por alegrias que tivemos. Por tristezas que tivemos. Pela VIDA que nos foi dada. Não podia deixar que seus dias por aqui morressem com ele.
Entrem! A porteira está aberta.” (Da “Apresentação” do Autor)
Capa e Projeto Gráfico: Tadeu Costa
Descrição
Primeiro passo depois de alguma coisa
01. [Hoje, logo cedo, uma notícia alastrou-se]
02. [A dor vem da memória]
03. [Olhou para a palma da mão]
04. [Hoje a mulher lavou as últimas peças de roupa que]
05. [Quando ficávamos só eu, ele e minha mãe]
06. [As linhas brancas do dia]
07. [Anunciaram no portão]
08. [As coisas que meu pai deixou]
09. [A dor que deveras sinto]
10. [Sigo os passos do meu pai]
11. [Não mais abraços longos]
12. [Hoje faz um mês]
13. [Meu pai nunca cruzou]
14. [Trocar de vida com a vida]
15. [Na vida só tem vida leve]
16. [Meu pai me trazia a poesia da natureza]
17. [A morte veio cheia de estridências]
18. [Está muito bem!]
19. [Chorei um mês inteiro sem falhar um dia]
20. [Onde há buritis]
21. [Atravesso o ar dos espaços da casa]
22. [Passa por cima de ti o branco da nulidade.]
23. [Abro meus olhos e o que vejo é a parede.]
24. [Eu não pensei que seriam doze dias a distância]
25. [O nome do pai]
26. [Quando nos despedimos]
27. [Era um sábio o homem que me pôs aqui!]
28. [(Alguém me traga um bolo para eu ficar de pé!)]
29. [Aceitou-me]
30. [Alguém sopra no meu rosto.]
31. [Não sobrou nada, pai!]
32. [Para reconstruir meu pai]
33. [Concentrei-me na sua morte]
34. [Quando em pequeno]
35. [O mundo dela está partido.]
36. [Pode deixar a tevê no maior volume]
37. [Das cartas de amor]
38. [Certa feita, num bar]
39. [Papai me passava a vara pequena]
40. [Congelaram meu caminho naquele novembro.]
41. [Estou levando meu marido para morrer.]
42. [Não pude tirar da morte a vida do meu pai.]
43. [Pai, me dê a posição das horas]
44. [Eu e meus irmãos]
45. [Na sua derradeira manhã]
46. [A morte passeia para lá e para cá.]
47. [Quando o pai chegava]
48. [Meu pai me deu pés grandes para]
Álbum de família
Agradecimentos
Notas
Bibliografia do Autor
Informação adicional
Peso | 0,350 kg |
---|---|
Dimensões | 15 × 22,5 × 0,9 cm |
Ano |
2021 |
Edição |
1a. edição |
Encadernação |
brochura |
ISBN |
978-65-5580-039-5 |
Páginas |
100 |
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Autores

Ésio Macedo Ribeiro (Frutal - MG, 10/02/1963) é doutor em Literatura Brasileira pela USP, escritor, bibliófilo e fotógrafo. É autor de, entre outros, E Lúcifer Dá Seu Beijo (1993), Marés de Amor ao Mar (1998), Brincadeiras de Palavras: a Gênese da Poesia Infantil de José Paulo Paes (1998), Pontuação Circense (2000), O Riso Escuro ou o Pavão de Luto: um Percurso pela Poesia de Lúcio Cardoso (2006), 40 Anos (2007), Estranhos Próximos (2008), Drama em Sol para o Século XXI (2011), É o que Tem (2018), Um Olhar sobre o que Nunca Foi: (2019), Augusto 90 de Fevereiros Campos (2021); e organizador e editor da Poesia Completa de Lúcio Cardoso (2011), dos Diários de Lúcio Cardoso (2012), de O Vento da Noite, de Emily Brontë, trad. de Lúcio Cardoso (2016), e de Ana Karenina, de Liev Tolstói, trad. de Lúcio Cardoso (no prelo), e, com Marília de Andrade, de Maria Antonieta d'Alkmin e Oswald de Andrade: Marco Zero (2003). Atualmente, vive em Chicago, EUA.
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