

Sonetos de Camões – 6a ed.
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O desejo de plenitude amorosa, as dificuldades existenciais e a injustiça dos homens estão entre os grandes temas do Renascimento presentes na lírica de Camões. Ricos em antíteses e metáforas, seus sonetos estão entre as mais belas expressões literárias da língua portuguesa. A voz reflexiva que se ergue desses versos produz a elevação do espírito e o entusiasmo verbal. Esta edição traz os poemas mais representativos do acervo camoniano, comentados por dois experientes professores de Literatura.
Prefácio e Notas: Izeti F. Torralvo e Carlos C. Minchillo (Col. Bandeirantes)
Ilustrações: Hélio Cabral
Descrição
Introdução
Sonetos
- 1. Eu cantarei de amor tão docemente
- 2. Enquanto quis Fortuna que tivesse
- 3. Pois meus olhos não cansam de chorar
- 4. Se tanta pena tenho merecida
- 5. Tanto de meu estado me acho incerto
- 6. Quando da bela vista e doce riso
- 7. Num tão alto lugar, de tanto preço
- 8. Amor é um fogo que arde sem se ver,
- 9. Vós que, de olhos suaves e serenos,
- 10. Vossos olhos, Senhora, que competem
- 11. Quem diz que Amor é falso ou enganoso
- 12. Senhora, se de vosso lindo gesto
- 13. Contente vive já, vendo-me isento
- 14. Um mover d’olhos, brando e piedoso,
- 15. Quem vê, Senhora, claro e manifesto
- 16. De quantas graças tinha, a Natureza
- 17. Tornai essa brancura à alva açucena,
- 18. Ondados fios de ouro reluzente,
- 19. Num bosque que das Ninfas se habitava,
- 20. Chorai, Ninfas, os fados poderosos,
- 21. Amor, que o gesto humano n’alma escreve,
- 22. Transforma-se o amador na cousa amada,
- 23. Posto me tem Fortuna em tal estado,
- 24. Aquela triste leda madrugada,
- 25. Quando o sol encoberto vai mostrando
- 26. Alma minha gentil, que te partiste
- 27. Ah! Minha Dinamene, assi deixaste
- 28. O céu, a terra, o vento sossegado;
- 29. Cara minha inimiga, em cuja mão
- 30. Doces águas e claras do Mondego,
- 31. Senhora minha, se a Fortuna imiga,
- 32. Aqueles claros olhos que chorando
- 33. Quando de minhas mágoas a comprida
- 34. A formosura desta fresca serra
- 35. Alegres campos, verdes arvoredos,
- 36. Já tempo foi que meus olhos folgavam
- 37. Julga-me a gente toda por perdido
- 38. O tempo acaba o ano, o mês e a hora,
- 39. Sete anos de pastor Jacob servia
- 40. Cá nesta Babilônia, donde mana
- 41. O dia em que eu nasci moura e pereça,
- 42. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
- 43. Doce sonho, suave e soberano,
- 44. Apolo e as nove Musas, descantando
- 45. Busque Amor novas artes, novo engenho,
- 46. Erros meus, má fortuna, amor ardente
- 47. Se as penas com que Amor tão mal me trata
- 48. Com voz desordenada, sem sentido,
- 49. Em prisões baixas fui um tempo atado,
- 50. Ah, Fortuna cruel! Ah, duros Fados!
- 51. Correm turvas as águas deste rio,
- 52. Verdade, Amor, Razão, Merecimento
- 53. “Não passes, caminhantes!” “Quem me chama?”
- 54. Desce do Céu imenso, Deus benino,
- 55. Os reinos e os impérios poderosos,
Redondilhas
- 1. Descalça vai pera a fonte
- 2. Na fonte está Lianor
- 3. Os bons VI sempre passar
- 4. Sobre os rios que vão
Canção
- Canção VI
Odes
- Nunca manhã suave
- Fogem as neves frias
Biografia
Bibliografia
Índice Alfabético dos Sonetos
Informação adicional
Peso | 0,480 kg |
---|---|
Dimensões | 12 × 18 × 1,1 cm |
ISBN |
9788574807447 |
Pginas |
224 |
Edio |
6a. edição |
Ano |
2018 |
Encardenao |
Brochura |
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Autores

Carlos Cortez Minchillo foi professor do Colégio Bandeirantes. Atualmente é Professor Assistente de Língua e Literatura Portuguesa e Espanhola na Dartmouth College (USA).
Izeti Fragata Torralvo é coordenadora de português do Colégio Bandeirantes.

Luís Vaz de Camões (ca. 1524- ca. 1580) é considerado uma das maiores figuras da literatura portuguesa e um dos grandes poetas do Ocidente. Pouco se sabe com certeza sobre a sua vida. Frequentou a corte de D. João III, iniciou a sua carreira como poeta lírico e envolveu-se, como narra a tradição, em amores com damas da nobreza e possivelmente plebeias, além de levar uma vida boêmia e turbulenta. Diz-se que, por conta de um amor frustrado, autoexilou-se na África, alistado como militar, onde perdeu um olho em batalha. Voltando a Portugal, feriu um servo do Paço e foi preso. Perdoado, partiu para o Oriente. Passando lá vários anos, enfrentou uma série de adversidades, foi preso várias vezes, combateu ao lado das forças portuguesas e escreveu a sua obra mais conhecida, a epopeia nacionalista Os Lusíadas. De volta à pátria, publicou Os Lusíadas e recebeu uma pequena pensão do rei D. Sebastião pelos serviços prestados à Coroa, mas nos seus anos finais parece ter enfrentado dificuldades para se manter.
Everton –
Mais uma pérola da Ateliê
Ligia de Cassia Benjamim Braga –
Ótima
MARIA ISABEL BENTO DE OLIVEIRA LIMA –
Ótimo livro! Comprei-o para trabalho. Ótima edição. Recomendei aos meus alunos.