Terceiro Livro dos Fatos e Ditos Heroicos do Bom Pantagruel – 2a ed.
R$ 175,00 R$ 87,50
Revisado com Nova Ortografia
Vencedor do Prêmio Jabuti
Tradução 2007
Parnuge, companheiro de Pantagruel, quer se casar. Mas tudo indica que, se o fizer, será traído, roubado e espancado pela esposa. Então, eles vão consultar alguns especialistas: um mago, um médico, um louco, um filósofo, entre outros. Esta premiada tradução recria a riqueza da sátira rabelaisiana, com seus sofisticados jogos de palavras. No estudo introdutório, a professora e escritora Élide Oliver analisa a vida e a obra do autor, a época em que ele viveu e as sutilezas de seu estilo.
Prêmio: Jabuti de Tradução 2007
Tradução, Introdução, Notas e Comentários: Élide Valarini Oliver
Ilustrações: Gustave Doré
Coedição: Editora Unicamp
Descrição
Introdução
Vida e Obra de Rabelais
Rabelais e sua Época
A Sátira Rabelaisiana
O Estilo de Rabelais
O Terceiro Livro de Rabelais
O Panurge de Todos Nós
Em Torno de Rondibilis
Deus Não Joga Dados? (Em Torno do Acaso e do Juiz Bridoye)
Nota sobre a Tradução
O Terceiro Livro dos Fatos e Ditos Heroicos do Bom Pantagruel
François Rabelais
Privilégio do Rei
Prólogo do Autor
Capítulo I: Como Pantagruel Transportou uma Colônia de Utopianos para a Dipsódia
[…]
Capítulo 52: Como Certa Espécie de Pantagruelion Não Pode pelo Fogo Ser Consumida
Comentários sobre a Tradução
Informação adicional
Peso | 0,940 kg |
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Dimensões | 18 × 27 × 2 cm |
Ano |
2021 |
Edição |
2ª edição |
Encadernação |
Capa dura, Ilustrado |
ISBN |
978-65-5580-056-2 |
Páginas |
304 |
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Autores

François Rabelais (1494-1553) foi escritor, padre e médico francês do Renascimento. Ficou para a posteridade como o autor das obras-primas cômicas Pantagruel e Gargântua, que exploravam lendas populares, farsas, romances, bem como obras clássicas. O escatologismo foi usado para condenação humorística. A exuberância da sua criatividade, do seu colorido e da sua variedade literária asseguraram a sua popularidade. Foi um sacerdote de fraca vocação, erudito apaixonado pelo saber, de espírito ousado e com propensão para as novidades e para as reformas. Depois de aparentemente ter estudado Direito, tornou-se franciscano e iniciou os seus contatos com o movimento humanístico, trocou correspondência com G. Budé e com Erasmo de Roterdam. Depressa adquiriu fama de grande humanista junto dos seus contemporâneos, mas a sátira religiosa, o humor escatológico e as suas narrativas cômicas abriram-lhe o caminho para a perseguição. A sua vida estava dependente do poder de várias figuras públicas, nos tempos perigosos de intolerância que se viviam na França. Por ordem da Sorbonne, viu confiscados os seus livros, tendo então passado para a ordem dos beneditinos. Interessou-se pelo Direito e sobretudo pela Medicina. Médico em Lyon, aí publicou uma edição dos Aforismos de Hipócrates, Pantagruel (1532), seguido por Gargântua (1534). A proteção do cardeal J. Du Bellay salvou-o da repressão da Sorbonne que lhe condenara a obra. Depois de receber a permissão para o abandono do hábito, obteve o doutoramento em Medicina. O Quarto Livro, concluído em 1552, só foi publicado 11 anos após a sua morte. Pretendeu libertar as pessoas da superstição e das interpretações adulteradas que a Idade Média alimentara, não indo entretanto contra o Evangelho nem contra o valor divino. A obra de Rabelais constituiu uma das mais originais manifestações da crença do homem nas suas capacidades, simbolizadas pelo gigantismo das personagens. Inimigo da Idade Média, atacou a cavalaria, a mania conquistadora, o espírito escolástico e sobretudo o sistema de educação.
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