Bom Crioulo – 2a. ed.
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O interesse de Bom Crioulo, publicado em 1895, não vem apenas do fato de ter sido o primeiro romance brasileiro a abordar a homossexualidade masculina no Brasil pós-abolicionista e republicano; ele traz outros desafios que os leitores do tempo (e mesmo os nossos contemporâneos) não puderam absorver inteiramente. O ensaio de apresentação desta edição de Bom Crioulo analisa o romance e comenta sua recepção, levando em conta os modos enviesados e produtivos pelos quais a herança de um escritor como Émile Zola rendeu frutos, nas circunstâncias brasileiras.
Apresentação e Notas: Salete de Almeida Cara
Ilustrações: Kaio Romero
Descrição
Apresentação – Salete de Almeida Cara
Desejo, Sordidez e Literatura em Sociedades do Oitocentos
Naturalismo e Antinaturalismo no Brasil
Bom Crioulo: A Alegria Dura Pouco
BOM CRIOULO
Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III
Capítulo IV
Capítulo V
Capítulo VI
Capítulo VII
Capítulo VIII
Capítulo IX
Capítulo X
Capítulo XI
Capítulo XII
Biografia
Notas
Informação adicional
Peso | 0,360 kg |
---|---|
Dimensões | 12 × 18 × 1,3 cm |
Ano |
2024 |
Edição |
2ª edição |
Encadernação |
brochura |
ISBN |
978-65-5580-131-6 |
Páginas |
232 |
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Autores

Adolfo Ferreira dos Santos Caminha (1867-1897) foi escritor, um dos principais representantes do Naturalismo nacional. Escreveu para os jornais Gazeta de Notícias e Jornal do Commercio. Publicou os livros A Normalista (1893), No País dos Ianques (1894) e Bom Crioulo (1895), que foi mal recebido pela crítica da época, por abordar um tema proibido: a homossexualidade. Sua última obra foi Tentação (1896), quando escreveu já bastante doente. Morreu aos 29 anos de tuberculose.
Salete de Almeida Cara é Professora Livre-Docente da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo e publicou, entre outros, Marx, Zola e a Prosa Realista (Ateliê Editorial).
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