Feito Eu
R$ 63,00
Ao abrir as portas da memória autobiográfica, a escritora Elisa Nazarian resgata o mais íntimo que existe em todos nós: o campo dos afetos. Sem rodeios nem melodramas, ela nos conduz delicadamente a esse universo tão particular quanto universal, sem o qual não nos saberíamos humanos. Em Feito Eu, Elisa trata dos momentos cotidianos, às vezes perturbadores, e explora o amor no que ele tem de mais visceral e doloroso. Seu verso, límpido e pungente, consegue ser confessional sem se tornar piegas.
Descrição
1985
- Não tenho muitas amigas…
- O certo de mulher…
- Passo minhas unhas…
1986
- Ele fez fígado flambado…
- Esta ruga que trago…
- Não, ainda não…
- Nunca entendi…
- Carinhei minha barriga…
- “Você não é minha mãe…”
- De todos os homens que eu amo…
- Minha tia armênia…
- A hora do engate…
- Falei pra minha mãe…
- Sentei naquela cadeira…
- Meus afetos jorram por todo canto
- Quando eu fugi lá de casa…
- Ele acha que me estraguei…
- Tira este leão…
- As Mulheres levam sua carga…
- Percebi que você escapava…
- Você me viu enterrar nosso filho…
- … porque sempre acharam minha mãe…
- No dia em que fui feliz…
- Então ele me disse…
- Ele não tem passado nem memória…
- Joguei mesmo…
1987
- Durante toda a travessia…
- Um dia ele me devolveu…
- Lavei o quintal…
- Nos almoços na casa do meu avô…
1988
- Foi a amiga das confidências…
- Por você não busco estralas…
- Ela estava feliz..
- Não peça que eles saiam…
- Ele demorou um pouco…
- Ela me contou…
- Tive medo de ir pra Nova Iorque
- Meus filhos estão crescendo
1989
- Um homem encaixou minha janela…
- Sentiu-se mal por ter gritado…
- Quando me perguntarem a idade…
- Sou mãe só de filhos pequenos…
- Martim Romaña…
- Eu lá, sentada na cadeira de espaldar alto…
- Uma paixão com o andar de quem fica…
1992
- Quero voltar pra casa…
- Ele me prefere trabalhando…
- Se eu o solto…
- Ganho o amante…
- Ele me viu chorando…
- Had we but world enough and time…
1993
- Deus que me dê o verde de Mauá…
- No primeiro dia você me construiu bela…
- Somos todas lindas…
- Quando ela friamente picotou
- os próprios cabelos…
- Um dia o mundo ficou feio…
- Nasci sem arestas…
- No dia em que você morreu…
1994
- Eles cresceram e você não viu…
- Venho embalando meus mortos…
1995
- Quando se forem os tormentos
- da maturidade…
- Ele se deitou…
- Aperta-me o sapato…
1998
- Vou amarrar meu silêncio…
- Mil vezes o ócio…
- Comi uma batata frita…
- Ele me ligou dizendo…
- porque de resto não sei…
- Nas épocas em que trabalho muito…
1999
- Voltei à casa onde pari dois filhos…
2003
- Massageei seus pés…
- Quero morrer por um tempo…
- Não houve beleza na minha dor
2004
- Depois de morto, meu filho…
- Porque agora eu sei que a vida…
2005
- Pus-me a cheirar minha filha…
- Como saco sem fundo…
2006
- E se me disserem que você está enfermo…
- Para o homem que só me faz bem…
2007
- Embrulho os presentes de Natal…
- Se me virarem do avesso…
Informação adicional
Peso | 0,320 kg |
---|---|
Dimensões | 14 × 21 × 0,8 cm |
ISBN |
978-85-7480-342-5 |
Páginas |
112 |
Edição |
1ª |
Ano |
2007 |
Encadernação |
Brochura |
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Autores

Elisa Nazarian, paulista de origem armênia, é escritora, tradutora e preparadora de textos. Atualmente mora em uma chácara em São Roque, interior paulista. É mãe de três filhos, entre os quais o escritor Santiago Nazarian, uma das revelações da prosa brasileira. Pela Ateliê publicou Feito Eu, Bilhete Seco e Resposta.
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