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O Espetáculo da Cultura: Teatro e TV em São Paulo (1940-1950)

R$ 120,00

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A cidade de São Paulo mantém simultaneamente em cartaz quase cem espetáculos teatrais e concentra a maior parte de toda a produção artística das sete redes nacionais de televisão aberta e das dezenas de emissoras a cabo. É na capital paulista que se realiza também parte significativa da produção cinematográfica nacional. E para atender aos quase dezoito milhões de habitantes da maior região metropolitana brasileira, ali está instalada também a maior rede de emissoras de rádio. O quadro quantitativo é impressionante. Mas o que há por detrás desse espetáculo? Quais as influências que condicionam a produção artística e cultural em São Paulo? Existe uma “maneira paulistana” de fazer teatro, cinema, rádio, televisão?
Em O Espetáculo da Cultura, livro de leitura extremamente fluente e acessível mesmo quando se considera que foi concebido originalmente como uma tese acadêmica, David José vai fundo na investigação das raízes da criação artística e da produção cultural em São Paulo, especialmente aquela voltada para o teatro e a televisão. O ponto de partida são dois eventos que o autor considera seminais: a inauguração do Teatro Brasileiro de Comédia, em 1948, e a da PRF-3 TV Tupi-Difusora, a pioneira das emissoras de televisão brasileiras, em 1950. Manipulando um volume impressionante de informações e relacionando-as entre si num processo de investigação e análise que chega a retroagir no tempo até o século XIX, o admirável trabalho de David José encanta pela competência e sensibilidade. Mas, sobretudo, cumpre com inegável êxito a tarefa de conduzir o leitor, de forma suave e gratificante, pelos caminhos que levam à perfeita compreensão de como e por que se produz hoje o espetáculo da cultura.

Descrição

Descrição

Agradecimentos

Apresentação
Sobre a formação cultural paulista: um percurso brilhante – Carlos Guilherme Mota

Introdução
Uma abordagem da cultura paulista: implicações históricas, conceituais e metodológicas
O tema inicial e o historiador
A pesquisa e seus desdobramentos temáticos
Procedimentos metodológicos
Critérios de análise, hipóteses e objetivos
Cenário histórico: contexto político-ideológico mundial
Pensamento marxista e pensamento democrático-liberal no universo cultural paulista

Capítulo Primeiro
Dois flagrantes do processo cultural paulista
Primeiro quadro
A inauguração do Teatro Brasileiro de Comédia
Segundo quadro
A inauguração da PRF-3 TV Tupi-Difusora
Os dois quadros e seus temas

Capítulo Segundo
A cidade e o espetáculo artístico-cultural no início do século
As elites econômicas
As elites políticas e culturais
A arte do espetáculo profissional: Rio de Janeiro
A arte do espetáculo amador: São Paulo
Os amadores paulistas das elites

Capítulo Terceiro
A cidade nas ondas do rádio
As emissoras paulistas
Os locutores e radioatores
Os radialistas das arcadas: Enéas Machado de Assis, Maurício Loureiro Gama e Homero Silva
Os escritores de radioteatro e radionovelas

Capítulo Quarto
Às vésperas do TBC e da PRF-3 TV Tupi-Difusora
Os novos grupos amadores de teatro
As iniciativas artísticas e culturais no pós-guerra

Conclusão

Fontes

Bibliografia
Temas gerais: arte, história, cultura e sociedade
História e cultura brasileira
Teatro, cinema, rádio e televisão
Revistas, periódicos e publicações especiais

Índice Onomástico

Informação adicional

Informação adicional

Peso 0,787 kg
Dimensões 16,8 × 24 × 1,5 cm
Ano

2024

Edição

2a ed., revista e ampliada

Encadernação

brochura, ilustrado

ISBN

978-65-5580-143-9

Páginas

248

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Autores

Autores

David José Lessa Mattos

David José Lessa Mattos

David José Lessa Mattos nasceu em São Paulo, em 1942. Na década de 1950, teve participação intensa como ator infantojuvenil nos teleteatros da TV Tupi-Difusora de São Paulo. Em 1964, ingressa no Teatro de Arena de São Paulo, participando como ator das montagens de "O Tartufo", "Arena Conta Zumbi" e "Arena Conta Tiradentes", com direção de Augusto Boal. Em 1968, já formado em Ciências Sociais pela USP, segue para Paris como bolsista do governo francês. Lá, licencia-se em Sociologia e realiza o mestrado em Sociologia da Cultura na Universidade de Paris X-Nanterre. Em 1974, de volta ao Brasil, torna-se professor de Sociologia e Política na Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. Em 1975, ingressa na Unicamp como técnico docente de pesquisa. Em 1978, retoma as atividades artísticas, atuando por algum tempo como ator no teatro, na televisão e no cinema, particularmente nos filmes dirigidos por seu velho amigo, o cineasta Roberto Santos. Em 1984, retorna à vida universitária. Atualmente é professor aposentado do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

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