Lembranças de Esquecer
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O soneto, a rima e a métrica regular predominam em três dos quatro livros de que é composto Lembranças de Esquecer. Com os recursos da boa poesia tradicional, Camilo Guimarães confere ternura à vida cotidiana e revela as emoções em estado puro. Seu lirismo, elegante e atual, reside na inquietude do acaso e na ansiedade das revelações íntimas. É um livro para “aquele que ama poesia em suas raízes sentimentais, sem preocupação com modismos ou afetação”, na apresentação de Ivan Teixeira.
Descrição
Apresentação
Lembranças de Esquecer
- 1. Às vezes, o passado, de repente
- 2. Era o tempo em que a vida mal sabia
- 3. As ruas cochichavam seus segredos
- 4. Era a hora em que a noite convocava
- 5. A infância foi o tempo de regresso
- 6. Na algazarra de cada brincadeira
- 7. A escola foi um mundo diferente
- 8. As crianças deixaram seus brinquedos
- 9. Chegara a inesquecível mocidade
- 10. Divertia-se a alegre mocidade
- 11. Quando a tarde caía no poente
- 12. Quando a noite tomava seu assento
- 13. Sábado, a vida se partia em riso
- 14. Domingo tinha cara de preguiça
- 15. Lambe-lambe deixava registrada
- 16. Maio encantava pelos céus mais claros
- 17. Junho chegava em tempos de festança
- 18. Chegava o fim do ano e a formatura
- 19. Natal vibrava pela sua espera
- 20. No trinta e um de dezembro, o foguetório
- 21. Às vezes, ao findar-se alguma festa
- 22. Tempo em que a vida tinha essa certeza
- 23. Expandia-se, em glória, a mocidade
- 24. Algumas vezes, madrugada afora
- 25. Era o tempo em que a vida recolhia
- 26. Um dia o acaso resolveu o ensejo
- 27. Esse tempo de amar trouxe mudanças
- 28. Tempo de amar que trouxe essa ventura
- 29. Depois aconteceram revoadas
- 30. Lembranças que ficaram vida afora
- 31. Quem ganhou teu sorriso sem malícia
- 32. Terra natal
Antigo Amor num Estilo muito Antigo
- I. Só por querer estar no meu cuidado
- II. Antigo amor no estilo muito antigo
- III. Imenso amor que vem dessa ventura
- IV. Sensível forma de vivermos, quando
- V. Do muito perguntar, se te pergunto
- VI. Esse jeito de ser, esse teu jeito
- VII. Alguma vez teu gesto foi motivo
- VIII. De tanto te buscar, como eu queria
- IX. Se me vejo de ti enamorado
- X. Do muito que te dou a mais por dar-te
- XI. Eu vivo teu amor de tal maneira
- XII. Eu fiz do teu buscar meu pensamento
- XIII. Se houvesse uma razão, razão seria
- XIV. Toda a ternura que, em sentido, eu ponho
- XV. A vida que te quero e que me queres
- XVI. De tanto te lembrar, lembrando tanto
- XVII. Do muito te querer me acontecia
- XVIII. Quero viver-te assim a cada passo
- XIX. O que seremos nós nessa infinita
- XX. Um dia o tempo mudará seu passo
O Recolher dos Motivos
- O findar dos prazos
- Por razões em que sou
- O contraste dos conflitos
- Resignação
- A última canção
- Recado
- A chama
- Regresso-me
- Cenários do inconsciente
- Silêncios do querer
- Mundo antigo
- Carismas puros
- Sensações
- A cidadezinha
- Passo por passo
- Saudade
- Relembrança
- Haverá
- Revivências
- Ser no exílio do sonho
- Nos acasos do tempo
- Sob a luz da candeia
- A insônia do porto
- Motivos por viver
- Vivências d’alma
- Chegar de solidões
- Soneto da inquietude
- Motivo de natal
- O solitário encanto
- Doer
O Elaborado Artifício
- Das coisas razoáveis
- O recolher dos motivos
- A mansarda
- Dos acasos
- Relutâncias
- Da desmedida hora
- A música íntima
- Desencantos
- A orgia dos cataventos
- O ser na noite acolhida
- Questões íntimas
- As chegadas aparentes
- Expositiva alternância
- Sou…
O Poeta na Madrugada Boêmia
- 1. Ruas esparsas de esperanças mortas
- 2. Ruas que me desenham seus espaços
- 3. Noites dos meus motivos solitários
- 4. A noite, no mistério das procuras
- 5. A noite procurava nos meus passos
- 6. Andava nos seus passos de alvorada
- 7. Placidez das vielas solitárias
- 8. À noite, me tomava em peregrino
Dois Poemas Românticos da Década de 70
- Morena cor da saudade
- Se eu soubesse, assim mesmo…
Informação adicional
Peso | 0,420 kg |
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Dimensões | 12 × 18 × 1,2 cm |
ISBN |
85-85851-42-2 |
Páginas |
168 |
Edição |
1ª |
Ano |
1997 |
Encadernação |
Brochura |
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Autores
Camilo Guimarães foi professor universitário e sempre se dedicou à poesia e à pesquisa na âmbito da crítica literária, principalmente machadiana.
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