Cinco livros de prosa na Ateliê Editorial

Já está em recesso do trabalho? Entrou em férias da escola ou faculdade? Conseguiu um tempinho neste restinho de ano para colocar a leitura em dia e gostaria de receber dicas de livros? A Ateliê Editorial indica cinco obras de seu catálogo para ler. Confira abaixo:
Angu de Sangue, de Marcelino Freire
Em seu primeiro livro de contos, Marcelino Freire faz um retrato realista e inusitado do submundo das grandes cidades. Os protagonistas são violentados pelas dores e frustrações de uma sociedade injusta, que os estigmatiza. O autor aborda a realidade dos conflitos urbanos sem demagogias, escapando de uma armadilha comum da ficção social: a sentimentalização da miséria. (Clique aqui).
Paradeiro, de Luís Bueno
São José dos Campos é uma cidade do interior de São Paulo que em poucas décadas cresceu demais. Outrora famosa por seus sanatórios para tratamento da tuberculose, sua posição estratégica entre Rio de Janeiro e São Paulo a coloca na rota da via Dutra, rapidamente se industrializa e recebe gente de todo o Brasil e também imigrantes estrangeiros.
Ela é o cenário deste romance de estreia de Luís Bueno, que investiga suas origens através dos personagens que aí encontram seu destino em diferentes épocas. (Clique aqui).
A Casa dos Seis Tostões, de Paul Collins
Paul Collins e sua família abandonaram as colinas de San Francisco para se mudarem para o interior do País de Gales – para se mudarem, na verdade, para a vila de Hay-on-Wye, a “Cidade dos Livros”, que ostenta mil e quinhentos habitantes e quarenta livrarias. Convidando os leitores a entrarem em um santuário para os amantes dos livros, A Casa dos Seis Tostões é uma meditação sincera e muitas vezes hilária sobre o que os livros significam para nós. (Clique aqui).
Eis o Mundo de Fora, de Adrienne Myrtes
O livro conta a história de Luis e Irene, os protagonistas deste romance. Nela, ambos dizem muitas coisas, que eles próprios já não suportam ouvir. Trazem notícias da vida e da morte, em um vocabulário contundente e realista. Luís e Irene se confundem com esses extremos da existência: os protagonistas seriam a morte e a vida, e Irene e Luis seriam apenas cantados por elas? O jogo de narrativas e possibilidades da obra permeia o texto. (Clique aqui).
Os Diabos de Ourém, de Maria Luiza Tucci Carneiro
Um romance surpreendentemente atual, no qual a crise retratada no espaço narrativo se projeta na realidade extraficcional de recepção da obra. A primeira página do romance anuncia “o ano da peste”: 1856, quando uma epidemia de cólera-morbus assola a antiga província do Grão-Pará. Enquanto a histeria coletiva toma conta da população, a igreja e os políticos locais utilizam as ciências ocultas para “curar” o seu rebanho. (Clique aqui).
CONFIRA TODOS OS LIVROS DE PROSA – CLIQUE AQUI