Cultura das Bordas – Edição. Comunicação. Leitura
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Este livro é uma pesquisa incansável sobre a produção cultural impressa no Brasil, focando principalmente a relação “centro/periferia”. Hoje esse binômio esboroou-se completamente, basta observar os trânsitos inesperados entre repertórios tidos como exclusivos de um dado grupo, que agora são rapidamente assimilados por um mainstream, simultaneidade produtora de resíduos que retornam ao circuito como novas e inventivas formas de comunicação. Neste mundo da edição podemos encontrar títulos como O Catecismo de Umbanda, Preces Espíritas, A Cruz de Caravaca, A Arte de Lutar Karatê, O Guia dos Namorados, O Livro Completo dos Sonhos e da Sorte – universos cujas prescrições oscilam de conselhos para futuros casais, parturientes a compêndios de receitas; do Fausto à Divina Comédia; da saga do cangaceiro Lampião até a história de revolucionários famosos.
Descrição
Cultura das Bordas — Apresentação
1. Um Autor Singular e os Almanaques
- Heterônimos e cultura das bordas: Rubens Lucchetti
- O almanaque segundo os Lucchetti
- Almanaques
2: Leituras e Enigmas
- Livros de magia
- Livros de sonhos
- A decifração mágica dos signos
- Memória, magia e tramoia
3: Palavras e Ofícios. Editores e Edição Popular
- A editora João do Rio de Savério Fittipaldi
- A voz de um editor de livros populares — Savério Fittipaldi Sobrinho
- Escuta de um editor — A Luzeiro
Nota Final
Imagens
Índice Onomástico
Informação adicional
Peso | 0,355 kg |
---|---|
Dimensões | 14 × 21 cm |
Encadernao | |
ISBN |
978-85-7480-510-8 |
Pginas |
192 |
Edio |
1ª |
Ano |
2010 |
Encardenao |
Brochura |
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Autores

Jerusa Pires Ferreira nasceu em Feira de Santana, na Bahia, em 1938, e iniciou sua formação acadêmica em Salvador. Ela se mudou para São Paulo nos anos 1970 e concluiu o doutorado em ciências sociais na USP em 1980. Conferencista frequentemente convidada para diversas instituições de pesquisa no Brasil e no exterior, especialmente nas universidades de Limoges, na França, e a Autônoma de Barcelona. Foi autora de inúmeros artigos além de professora de pós-graduação em comunicação e semiótica da PUC-SP. Pela Ateliê Editorial publicou: Armadilhas da Memória e Outros Ensaios, Cultura das Bordas - Edição. Comunicação. Leitura, Matrizes Impressas do Oral - Conto Russo no Sertão e Livros, Editora & Projetos (et alii) e Leituras Imediatas (obra póstuma). Autora de inúmeros livros e artigos sobre cultura popular e literatura, um de seus trabalhos mais célebres é Cavalaria em Cordel: O Passo das Águas Mortas, de 1979, relançado pela Edusp em 2017. O livro faz um panorama histórico da literatura de cordel e a relaciona com as histórias de cavalaria do período medieval. Entre outros campos de pesquisa, destacam-se ainda a cultura, oralidade, memória e as relações entre literatura, comunicação e artes. Ela também era tradutora e principal divulgadora dos trabalhos de Paul Zumthor e de Henri Meschonnic no Brasil. Ela foi casada com o tradutor Boris Schnaiderman, que morreu em 2016 aos 99 anos. Jerusa faleceu em 21 de abril de 2019.
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